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    Goleiro vítima de racismo declara apoio a Vini Jr: “Vou até a morte com ele”

    Cheikh Kane Sarr, do Rayo Majadahonda, interrompeu partida pela terceira divisão do Campeonato Espanhol após sofrer insultos racistas

    Ana Luiza Pereirada Itatiaia

    Após sofrer insultos racistas no último sábado (29), o goleiro Cheikh Kane Sarr, do Rayo Majadahonda, se pronunciou sobre a luta anti racista e revelou que Vinicius Jr foi a sua motivação para não se calar diante das ofensas.

    Em partida contra o Sestao River, pela terceira divisão do Campeonato Espanhol, o goleiro senegalês recebeu uma onde insultos por parte dos torcedores adversários. Em resposta, Sarr partiu para cima dos racistas e precisou ser contido por seus colegas de equipe. Posteriormente, o time abandonou a partida que foi paralisada pelo árbitro aos 45 minutos do segundo tempo.

    À Rádio Cadena COPE, da Espanha, Cheikh Kane Sarr disse que o posicionamento de Vinicius Jr. em casos semelhantes é a sua inspiração.

    “Vou até a morte com ele. Porque ele também viveu várias vezes, e quando ele estava vivendo, eu dizia ‘Não é normal’. Basta de racismo… não tem lugar no esporte. Não tem sentido”, declarou o goleiro.

    Referência mundial na luta anti racista, Vinicius Jr também se pronunciou sobre o ocorrido na partida entre Sestao River e Rayo Majadahonda. O atacante do Real Madrid pediu punição aos envolvidos e destacou que a situação não foi um caso isolado na Espanha. Na última segunda-feira (1), a La Liga denunciou insultos racistas direcionados ao jogador Acuña e ao Quique Flores, do Sevilla.

    “Neste fim de semana nem vou jogar. Mas tivemos três casos desprezíveis de racismo só neste sábado na Espanha. Todo o meu apoio ao Acuña e ao técnico Quique Flores, do Sevilla FC. Para Sarr e Majadahonda, que sua bravura inspire outros. Os racistas devem ser expostos e os jogos não podem continuar com eles nas arquibancadas. Só teremos vitória quando os racistas saírem dos estádios direto para a cadeia, lugar que merecem”, publicou Vini.

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