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    Valieva se classifica mesmo com doping e alega que remédio do avô causou positivo

    Defesa da atleta de 15 anos foi revelada durante preparativos para os Jogos de Inverno de Pequim; ela marcou 82.16 pontos nesta terça na competição do individual feminino e se classificou provisoriamente

    Iain Axon, Karolos Grohmann e Joseph Campbellda Reuters

    A patinadora artística russa Kamila Valieva argumentou que seu teste positivo para doping foi causado por um engano envolvendo o medicamento para o coração de seu avô, disse uma autoridade olímpica nesta terça-feira (15). A atleta marcou nesta terça-feira 82.16 pontos em seu programa curto na competição do individual feminino e se classificou, provisoriamente, para as próximas provas.

    Valieva testou positivo para no antidoping no campeonato nacional russo em 25 de dezembro. A testagem encontrou a droga angina trimetazidina, que é proibida, mas o resultado não havia sido revelado até 8 de fevereiro, depois que ela já havia competido nos Jogos de Pequim no evento por equipes.

    A defesa da jovem de 15 anos foi revelada enquanto Pequim se prepara para um momento olímpico sem precedentes –os melhores patinadores artísticos do mundo competirão na disputa individual com a probabilidade de não receberem medalhas nos Jogos de Inverno de Pequim.

    De acordo com o Corte Arbitral do Esporte (CAS), os resultados de Valieva desta terça ainda são provisórios por conta dos processos pendentes sobre os resultados do teste antidoping da atleta.

    Denis Oswald, presidente permanente da comissão disciplinar do Comitê Olímpico Internacional, disse que Valieva alegou em uma audiência da a CAS, que decidiu se ela poderia continuar competindo, que houve um engano.

    “O argumento dela foi que essa contaminação aconteceu com um produto que seu avô estava tomando”, disse Oswald.

    A Agência Mundial Antidoping (Wada), o COI, a Agência Antidoping Russa (Rusada) e o Comitê Olímpico Russo (ROC) não responderam imediatamente aos e-mails da Reuters após os comentários de Oswald.

    A adolescente russa foi liberada pela CAS para competir no evento individual feminino depois que um painel de três juízes concordou com a decisão da Rusada de suspender a punição da atleta.

    A CAS, no entanto, não abordou os méritos de seu caso de doping, que agora aguarda uma audiência da Rusada.

     

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