Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Ações europeias se recuperam após sinal de alívio entre Ucrânia e Rússia

    Investidores ficam aliviados com retorno de algumas tropas russas que estavam próximas à fronteira

    Pedestre caminha em frente à Bolsa de Valores de Milão
    Pedestre caminha em frente à Bolsa de Valores de Milão Flavio Lo Scalzo/Reuters

    Da Reuters

    As ações europeias recuperaram parte do terreno perdido nesta terça-feira (15), após relatos de que algumas tropas russas perto da Ucrânia estavam retornando às suas bases.

    Depois de abrir ligeiramente em baixa, o índice pan-europeu STOXX 600 subiu 1,1%, depois de encerrar a segunda-feira (14) com perdas de 1,8%.

    As ações subiram com a notícia de que alguns distritos militares de tropas russas adjacentes à Ucrânia estão retornando às suas bases após a conclusão dos exercícios, uma medida que pode diminuir os atritos entre Moscou e o Ocidente.

    As ações Healthcare SXDP lideraram os ganhos, com a AstraZeneca AZN.L saltando 3,6% após atualizações positivas de um teste em estágio avançado para um tratamento de câncer de próstata.

    “Os ganhos refletem um modesto alívio das tensões na fronteira ucraniana, com as tropas russas aparentemente retornando à base por enquanto”, disse Danni Hewson, analista financeiro da AJ Bell.

    Os investidores ficaram abalados com os temores de uma invasão russa na Ucrânia, o que elevou os indicadores de volatilidade e fez com que as ações apresentassem queda acentuada na segunda-feira.

    Um indicador comum de volatilidade nas ações da zona do euro, o V2TX, caiu para 27,2 pontos depois de atingir uma alta de três semanas de 33,95.

    O chanceler alemão Olaf Scholz vai a Moscou nesta terça-feira para se encontrar com o presidente Vladimir Putin em uma missão de alto risco para evitar o conflito.

    “Há um risco imediato para os próximos dias, dependendo de como tudo isso evoluir”, disse Punit Patel, gerente sênior de fundos de ações da London and Capital.

    “Questões geopolíticas, certamente uma que inclui a Rússia, fornecerão um risco principal para os mercados, dada a sensibilidade de toda a situação”.