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    Partido de Bolsonaro insiste em Marcos Rogério para liderança do governo no Senado

    Líder do PL, Carlos Portinho, vai se encontrar com Flávia Arruda para tratar da vaga, aberta desde a saída de Fernando Bezerra

    Senador Marcos Rogério (DEM-RO) ganhou votos de confiança do Planalto após sua defesa do governo durante a CPI da Pandemia
    Senador Marcos Rogério (DEM-RO) ganhou votos de confiança do Planalto após sua defesa do governo durante a CPI da Pandemia Foto: Reprodução CNN Brasil

    Gabriela Vinhalda CNN Brasília

    O líder do PL no Senado, Carlos Portinho (RJ), irá se encontrar com a ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda (PL-DF), na próxima terça-feira (15) para levar o nome do senador Marcos Rogério (PL-RO) para exercer a liderança do governo na Casa. O cargo está vago desde a saída de Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), após se sentir traído pelo Palácio do Planalto na disputa pela vaga ao Tribunal de Contas da União (TCU).

    À CNN, Portinho afirmou que o nome do senador é o seu favorito e que tem atuado no convencimento de aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) para indicá-lo ao posto. Entre os pontos que estão em discussão, estão uma possível indicação a um ministério da Esplanada em abril, quando atuais titulares da pasta se licenciarão para campanha; ou a possível candidatura dele ao governo de Rondônia.

    “Pelo perfil, Marcos Rogério é o meu favorito, o nome que venho construindo. Tinha uma reunião com Flavia [Arruda] ontem, ela desmarcou. Ela sabe da minha posição, do meu apoio. Gostaria de conversar com ela”, disse Portinho. Caso o nome de Marcos Rogério não seja o escolhido, há, ainda, outras opções de partidos da base do governo, como Mecias de Jesus (Republicanos-RR) ou algum outro do Progressistas, sigla do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PI).

    A prioridade, no entanto, é que o futuro líder seja do PL. “É mais fácil, em ano eleitoral, que a liderança seja da base do governo”, pontuou. O atual líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), que deve se filiar à sigla comandada por Valdemar Costa Neto, também era uma possibilidade, informou Portinho. Contudo, acumularia as duas funções e, na avaliação do líder do PL, o governo perderia a possibilidade de ter três pontos de articulação na Casa.

    Bezerra deixou a liderança do governo no Senado no último 15 de dezembro. A decisão ocorreu um dia após o plenário do Senado aprovar a indicação do senador Antonio Anastasia (PSD-MG) como ministro do TCU. Na ocasião, Bezerra disse a interlocutores que se sentia “traído”, por não ter visto empenho do governo para aprovar seu nome. O pernambucano recebeu apenas sete votos, enquanto Anastasia ganhou 52, seguido de Kátia Abreu (PP-TO), com 19 votos.