Saúde vai distribuir doses para vacinar todas as crianças até 15 de fevereiro, diz Queiroga
Faixa etária entre 5 e 11 anos já pode receber a vacina contra a Covid-19 em todo o país
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda-feira (7) que a pasta distribuirá doses suficientes para vacinar contra a Covid-19 todas as crianças entre 5 e 11 anos de idade até o dia 15 de fevereiro.
“Estamos trabalhando fortemente para antecipar as doses infantis. Até o dia 15 de fevereiro distribuiremos doses para vacinar todas as crianças de 5 a 11 anos. Vamos continuar trabalhando para apoiar os estados e municípios para que as consequências dessa terceira onda sejam as menores possíveis para a sociedade”, disse.
Questionado sobre a resistência de alguns pais em levarem seus filhos para tomarem a vacina, Queiroga afirmou que esse era um “tema mais sensível” e criticou apontamentos de que o governo federal teria atrasado doses infantis aos estados.
Segundo um levantamento da CNN, em pelo menos 11 capitais e no Distrito Federal, a campanha de imunização infantil contra a Covid-19 ainda não alcançou 50% do público-alvo. A vacinação foi iniciada há pouco mais de duas semanas.
“Já tem mais de 70 milhões de doses nos estados e municípios. É claro que é um tema mais sensível, todas elas foram desenvolvidas num curto espaço de tempo – o que é um avanço da ciência. Temos que avançar de maneira sustentada, chamando os pais, mas sem obrigá-los porque é pior”, declarou.
Queiroga afirmou que a Ômicron, apesar de sua maior transmissibilidade e maior escape das vacinas contra a Covid-19 em voga, não tem gerado um número de óbitos proporcional ao grande contingente de novos casos registrados no país – na última semana, foram mais de 1,2 milhão oficialmente contabilizados.
“Nossa vacinação tem sido muito bem sucedida. Distribuímos mais de 430 milhões de doses de vacinas para que os brasileiros possam exercer seu direito de buscar essa política pública. A variante Delta também não causou tanto impacto no Brasil justamente por nossa campanha”, avaliou o ministro.