Sem cobertura vacinal, pandemia não terá fim, avalia infectologista
Roberto Medronho, infectologista, disse à CNN que a desigualdade da vacinação entre os países pode impulsionar o surgimento de novas variantes
O fim da pandemia de Covid-19 só será possível se todos estiverem vacinados, alerta o infectologista Roberto Medronho, em entrevista á CNN. “Todos nós temos que estar esperançosos sobre o fim da pandemia, mas para que isso efetivamente ocorra, o mundo inteiro deve ser vacinado.”
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou uma mensagem sobre o andamento da Covid-19. O diretor regional para a Europa da OMS, Hans Klug, se mostra otimista para o fim da pandemia no continente.
O especialista explica que o maior obstáculo para a desaceleração dos contágios são as variantes, já que o vírus muda de forma aleatória.
“Pode aparecer uma variante menos grave e, em algum momento, pode surgir uma variante mais grave. O que precisamos é ampliar a vacinação do mundo inteiro.”
Segundo Medronho, o fim da pandemia seria possível se as variantes provocassem apenas sintomas menos graves nas pessoas. “Mas não temos condições de prever”, diz.
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