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    BCs globais enfrentarão “maior aperto quantitativo da história”, dizem analistas

    Analistas do Morgan Stanley estimam que 2,2 trilhões de dólares em apoio desaparecerão nos próximos 12 meses

    Sede do banco de investimentos Morgan Stanley em Londres
    Sede do banco de investimentos Morgan Stanley em Londres 24/06/2016REUTERS/Russell Boyce

    Marc Jonesda Reuters da Reuters

    Os principais bancos centrais do mundo estão prestes a embarcar no “maior aperto quantitativo da história”, disseram analistas do Morgan Stanley nesta sexta-feira (4), estimando que 2,2 trilhões de dólares em apoio desaparecerão nos próximos 12 meses.

    Um aumento na inflação global está forçando os bancos centrais de Estados Unidos (Fed), zona do euro (BCE), Japão (BoJ) e Reino Unido (BoE) a desfazer parte das medidas de apoio adotadas durante a pandemia de coronavírus.

    Espera-se agora que o Fed suba as taxas de juros dos EUA cinco vezes neste ano, o que seria o ciclo mais acelerado desde os anos de 2005 e 2006. Nesta semana o BoE aumentou os juros pela segunda vez em três meses, enquanto o BCE alimentou apostas de que fará sua primeira alta de juros em uma década.

    “Os balanços dos bancos centrais do G4 atingirão o pico em maio”, disseram analistas do Morgan Stanley, acrescentando que a redução de 2,2 trilhões de dólares esperada por eles seria 4,5 vezes maior do que em 2018, quando cerca de 500 bilhões de dólares em suporte foram perdidos.

    “Prevemos que o balanço do Banco Central Europeu realmente encolha mais rapidamente que o do Fed de maio de 2022 a maio de 2023, devido à menor liquidez via TLTROs”, disseram eles, referindo-se à provisão de financiamento ultrabarata e ilimitada do BCE para bancos da zona do euro.