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    STJ prorroga trabalho remoto e adia escolha de lista de indicações para a Corte

    Ministros do Superior Tribunal de Justiça decidiram prorrogar os trabalhos virtuais até o dia 31 de março por causa do avanço da pandemia da Covid-19 no país

    Fachada do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
    Fachada do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil (19.ago.2020)

    Gabriel Hirabahasida CNN Brasília

    O Superior Tribunal de Justiça (STJ) adiou para maio a escolha da lista que será apresentada ao presidente Jair Bolsonaro com indicações para preencher as duas vagas de ministro na Corte.

    Em reunião realizada nesta terça-feira (1), os ministros decidiram prorrogar os trabalhos virtuais até o dia 31 de março por causa do avanço da pandemia da Covid-19 no país, em especial no Distrito Federal.

    Além disso, a escolha das indicações para o STJ ficou para o dia 12 de maio. Antes, a definição estava prevista para acontecer em fevereiro.

    O adiamento se deu porque os ministros pretendem fazer a eleição da lista apenas em sessões presenciais, e não por videoconferência.

    Por causa disso, a eleição foi adiada no ano passado, quando o Tribunal funcionou de maneira remota.

    Em outubro do ano passado, o Pleno do STJ aprovou, por unanimidade, uma proposta do atual presidente da Corte, ministro Humberto Martins, para que a sessão para a formação da lista fosse realizada no dia 23 de fevereiro, de forma presencial.

    Como é feita a indicação para o STJ

    Diferentemente do Supremo Tribunal Federal (STF), no qual a escolha cabe exclusivamente ao presidente da República, as vagas no STJ são preenchidas conforme escolha prévia dos ministros da Corte.

    As vagas também são distribuídas conforme a área de atuação dos ministros. As duas vagas atuais são de indicações de desembargadores dos Tribunais Regionais Federais e foram abertas com a aposentadoria dos ministros Napoleão Nunes Maia Filho e Nefi Cordeiro.

    Nunes Maia se aposentou por idade em dezembro de 2020, após 13 anos atuando no STJ. Pouco depois, em março de 2021, após sete anos no Tribunal, o ministro Nefi Cordeiro pediu aposentadoria.

    Normalmente, os ministros do STJ escolhem três nomes da área definida e enviam ao presidente da República, que tem de optar por um deles para a indicação. Neste caso, como são duas vagas destinadas ao TRF, o STJ vai definir uma lista com quatro nomes e Bolsonaro terá de escolher dois dos indicados.