01/02/2022 às 17:45 | Atualizado 02/02/2022 às 11:33
Compartilhe:
Um acidente em uma obra do metrô em São Paulo fez com que um pedaço da Marginal Tietê, uma das principais vias da capital, desmoronasse na manhã desta terça-feira (1º). O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), estava na inauguração de uma estação da CPTM no momento do acidente e, a partir de então, passou a delegar funções para evitar maiores danos à região e aos trabalhadores da obra. Não há o registro de vítimas.
Em análise no CNN 360º, a âncora Daniela Lima afirmou que a resposta rápida do governador de São Paulo será vital para a imagem do pré-candidato à Presidência da República.
Adversários e até aliados do tucano reconhecem o desgaste que o episódio proporcionou à João Doria. Conforme análise de Daniela Lima, alguns adversários utilizaram esse acidente para atacar a pré-candidatura de João Doria.
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), por exemplo, fez uma postagem nas redes sociais, onde faz a analogia entre um buraco errado que começa a desmoronar. Vieira é contra o apoio do Cidadania a João Doria.
João Doria, que soube do acidente quando estava participando da inauguração da estação Cidade-Jardim, na marginal Pinheiros, imediatamente pediu para a área ser isolada, em seguida foi ao local e determinou senso de urgência.
Segundo os bastidores da âncora Daniela Lima no CNN 360º, Doria quer o relatório técnico que aponte as causas e os possíveis culpados pelo acidente.
A avaliação dos aliados de João Doria é que se ele conseguir resolver e responder com rapidez e celeridade, ele pode adicionar a solução desse problema – procurando o tecnicamente culpado pelo que aconteceu no local – para em seguida apresentar que o problema foi resolvido de forma ágil.