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    Além do Spotify: conheça outras plataformas de streaming de música

    A polêmica por divulgação de notícias falsas sobre a vacina da Covid-19 em podcast abre espaço para concorrentes em mercado que reúne mais de 500 milhões de usuários

    Debora Sandercolaboração para a CNN

    A saída de artistas como Neil Young, Joni Mitchell e Graham Nash do Spotify em função da divulgação de informações falsas sobre a vacina da Covid-19 provocou consequências significativas para a plataforma.

    Líder mundial em streaming de música, o Spotify tinha em outubro – última divulgação de resultados financeiros da empresa – 172 milhões de assinantes pagos e mais de 380 milhões de usuários ativos. Com as polêmicas envolvendo o podcast Joe Rogan Experience, a companhia enfrenta queda de R$ 15 bilhões em seu valor de mercado.

    Conforme relatório divulgado em janeiro pela MIDiA Research, as plataformas de streaming de música atingiram 523,9 milhões de assinantes em todo o mundo no segundo trimestre de 2021 – um aumento de mais de 26% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

    Ainda que o Spotify esteja assumindo medidas para mitigar a crise desencadeada na última semana e evitar a divulgação de notícias falsas na plataforma – como a inclusão de um aviso de conteúdo em episódios de podcasts que contenham discussões sobre a Covid-19 -, a situação também abre uma brecha para concorrentes do ramo, já que os usuários do Spotify tendem a considerar uma mudança neste momento.

    Além do Spotify, outras opções de streaming de música são Apple Music, Amazon Music, YouTube Music, Deezer e Tidal, alternativas bastante similares, com recomendações musicais e playlists baseadas nas preferências do usuário, além de opções de planos individuais e familiares.

    O número de músicas disponíveis em cada uma varia em alguns milhões, mas boa parte do acervo é composta pelas mesmas faixas. Os diferenciais costumam se dar nos podcasts, rádios e programas musicais exclusivos de cada plataforma.

    Apple Music

    Com 75 milhões de faixas e áudio de alta qualidade, a Apple Music tem planos a partir de R$ 8,50 por mês. A Apple Music conta ainda com programas exclusivos transmitidos ao vivo ao longo de todo o dia, além de disponibilizar áudios de entrevistas com artistas. A plataforma de streaming de música da Apple é a segunda mais usada no mundo, com 15% da preferência do público – mas ainda fica bastante atrás do Spotify, que concentra 31% dos usuários conforme a MIDiA Research.

    Amazon Music

    O streaming de música da Amazon faz parte dos serviços da Amazon Prime e tem custo de R$ 10 mensais. O acervo da plataforma inclui mais de 90 milhões de músicas, sessões de artistas em estúdio e podcasts exclusivos, bem como reproduções de conteúdos produzidos por outros serviços de streaming.

    YouTube Music

    O serviço de música do YouTube tem um acervo de mais de 70 milhões de músicas, com versões exclusivas ao vivo e em estúdio. Pagando a mensalidade de R$ 27,90, o usuário tem acesso também a todo o conteúdo de vídeo do YouTube sem a interferência de anúncios.

    Deezer

    O Deezer oferece mais de 73 milhões de músicas, gravações de artistas nos estúdios da plataforma e podcasts originais. Há planos de assinatura a partir de R$ 24,90, com opção de pagar apenas R$ 0,90 nos dois primeiros meses, e opções para quem deseja uma tecnologia de som mais avançada.

    Tidal

    Diferentemente das outras plataformas, o Tidal disponibiliza produções em vídeo, além do conteúdo musical com 80 milhões de faixas. Para os mais exigentes em termos de qualidade de som, é a melhor opção. Em relação aos podcasts, o Tidal só oferece conteúdo original da plataforma. Quanto aos planos disponíveis, é possível acessar o serviço por R$ 27 mensais no plano Tidal HiFi. Pelo dobro do preço, o Tidal HiFi Plus destina 10% do valor da assinatura aos artistas mais ouvidos pelo usuário.

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