Chuva no RS arranca o telhado de mais de 500 casas, afeta 130 cidades e deixa feridos e desalojados
Em todo o estado, mais de 800 mil pessoas ficaram sem luz, segundo a concessionária que presta serviço para as cidades gaúchas
- 1 de 4
Estragos após o forte temporal que atingiu a cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Ventos chegaram a 90 km/h • Evandro Leal/Enquadrar/Estadão Conteúdo
- 2 de 4
Estragos após o forte temporal que atingiu a cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Ventos chegaram a 90 km/h • Evandro Leal/Enquadrar/Estadão Conteúdo
- 3 de 4
Estragos após o forte temporal que atingiu a cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Ventos chegaram a 90 km/h • Evandro Leal/Enquadrar/Estadão Conteúdo
-
- 4 de 4
Estragos após o forte temporal que atingiu a cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Ventos chegaram a 90 km/h • Prefeitura de Porto Alegre
Os temporais que atingiram o Rio Grande do Sul entre a noite desta quarta-feira (20), e a manhã desta sexta-feira (22) feriram cinco pessoas e deixaram pelo menos 518 casas destelhadas pelos ventos que chegaram a 142km/h na cidade de Soledade. Metade dos imóveis danificados está na cidade de Cerrito.
A velocidade é compatível com as rajadas de um furacão da categoria 1, segundo a escala de Saffir-Simpson. São Borja, Pelotas, Cruz Alta, Jaguarão e Rio Grande também tiveram ventos acima de 100km/h de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Em Rio Grande uma estrada estadual foi bloqueada por deslizamentos.
Ao todo, 130 cidades relataram impactos para a Defesa Civil do estado. Duas pessoas ficaram feridas na cidade de Santa Maria, outras duas em Taquara e uma em Cerrito, cinco ao todo. A falta de luz afetou 45 cidades. Em todo o estado, segundo a CEEE Equatorial, 815 mil pessoas chegaram a ficar no escuro, restando 95 mil sem luz na manhã desta sexta.
A concessionária de energia elétrica diz que eles estão “empenhados neste trabalho de recuperação da eletricidade com cerca de 500 equipes operando na nossa área de concessão para reverter o quadro com a maior celeridade possível”.
A Defesa Civil do estado ainda contabilizou 24 pessoas que tiveram que deixar suas casas. 16 delas foram para abrigos e outras 8 para a casa de amigos e parentes.