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    Bolsonaro inaugura pedra fundamental de usina movida a gás no RJ

    Localizada no Porto do Açu, em São João da Barra, UTE GNA II terá capacidade de fornecer energia para 14 milhões de residências

    Cleber Rodriguesda CNN , no Rio de Janeiro

    Com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), o Porto do Açu e a Gás Natural Açu (GNA) lançaram nesta segunda-feira (31), a pedra fundamental da UTE GNA II, considerada a maior usina a gás natural da América Latina.

    Localizada no Porto de Açu, em São João da Barra, no norte do Rio de Janeiro, a usina terá 3 GW de capacidade instalada, suficiente para fornecer energia para 14 milhões de residências. Segundo a administração, os 1.673 MW equivalem a 10% de toda a capacidade da geração a gás disponível hoje no Sistema Interligado Nacional (SIN). A previsão é que a termelétrica entre em operação em 2024.

    “Criamos um ambiente de negócios com segurança jurídica. Isso que viabilizou a GNA II. Até o ano passado, o Brasil tinha uma empresa fornecedora de gás. Hoje, são 7. É um momento de celebrar e agradecer. Se não fosse a GNA I, no ano passado, teríamos dificuldade para superar a crise hídrica no país”, disse o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

    Em setembro de 2021, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já havia autorizado o início das operações comerciais da Usina Termelétrica Gás Natural do Açu I (GNA I), também localizada no Porto do Açu.

    “Só quero agradecer à empresa envolvida neste projeto. Somando com o projeto anterior, nos fará a maior potência na geração de energia a gás da América Latina”, comemorou Jair Bolsonaro.

    Além da pedra fundamental da GNA II, o governo também assinou um contrato para a construção de uma ferrovia no estado do Rio de Janeiro. Com investimentos de mais de R$ 610 milhões, o projeto prevê a instalação de 41 Km de malha ferroviária, conectando o Norte Fluminense a pontos estratégicos para a exportação e importação de minério de ferro.

    “Essa é apenas a primeira autorização do programa Pro Trilhos. Não há dinheiro, mas há vontade. Estamos fazendo investimentos cruzados, transformando outorgas ferroviárias em investimentos. Já recebemos 79 pedidos de autorização para construção de ferrovias no Brasil”, destacou o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.

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