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    Bolsas de NY fecham em alta; Nasdaq escapa de registrar pior janeiro da história

    O índice S&P 500 fechou em alta de 1,89%, a 4.515,55 pontos, o Dow Jones subiu 1,17%, a 35.131,86 pontos e o índice de tecnologia Nasdaq Composite avançou 3,41%, a 14.239,88 pontos

    Da Reuters

    As ações norte-americanas fecharam em alta nesta segunda-feira (31), que marcou o fim de um mês volátil para Wall Street, com o índice de tecnologia Nasdaq evitando por pouco seu pior início de ano já registrado, e o S&P 500 apresentando seu desempenho mais fraco em janeiro desde 2009.

    As avaliações de ações de crescimento e tecnologia estão sob crescente escrutínio, enquanto investidores ressabiados com empresas que negociam com avaliações elevadas em um momento em que o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) deve começar a subir as taxas de juros para combater a inflação e retirar suas medidas de estímulo econômico implementadas no início da pandemia.

    Mais cedo nesta segunda-feira, o Nasdaq esteva a caminho de superar seu pior desempenho de mês de abertura já registrado, quando caiu 9,89% em 2008. No entanto, após seu melhor ganho diário desde março de 2021, fechou em janeiro com queda de 8,99%.

    O índice S&P 500 fechou em alta de 1,89%, a 4.515,55 pontos. O Dow Jones subiu 1,17%, a 35.131,86 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composite avançou 3,41%, a 14.239,88 pontos.

    Todos os 11 principais setores do índice S&P 500 ganharam, liderados por um aumento de 3,8% nas ações de consumo discricionário. O avanço foi puxado pela Tesla Inc, que saltou 10,7% depois que o Credit Suisse elevou a classificação dos papéis da fabricante de carros elétricos para “outperform” (acima da média do mercado).

    Para janeiro, porém, o setor de consumo discricionário foi o de pior desempenho, com queda de 9,7%. No geral, apenas o de energia encerrou o mês em território positivo, auxiliado pelos preços do petróleo, que atingiram seu nível mais alto desde outubro de 2014 na sexta-feira.

    O S&P 500 também teve seu pior mês desde a crise causada pela pandemia em março de 2020.