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    Rio de Janeiro tem recuo em internações e taxa de positividade da Covid-19

    Cenário, no entanto, segundo secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, ainda é de cautela

    Pauline Almeidada CNN , no Rio de Janeiro

    O Rio de Janeiro começa a sentir uma redução no número de pessoas internadas com Covid-19 e também na taxa de testes positivos da doença.

    A cidade viveu uma alta significativa de infectados pelo coronavírus com 248.662 casos confirmados até essa sexta-feira (28), número que ultrapassa o total do ano de 2020, quando teve início a pandemia e foram registrados 218.042 casos.

    A capital fluminense somou, somente nessa sexta, 20.671 casos e vai se aproximando do saldo do ano passado, quando foram 293.553 contaminações confirmadas. Apesar do alto contágio, 177 pessoas morreram neste ano por conta da Covid-19 – em 2020 este número foi de 18.967 e 43.173, em 2021.

    O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, avalia que a variante Ômicron mudou todo o cenário epidemiológico no Rio, com um crescimento abrupto, em um padrão similar ao que aconteceu na África do Sul, Reino Unido, Canadá e em alguns estados norte-americanos.

    Agora, as contaminações pela cepa parecem ceder, segundo ele.

    “A gente verificou na semana passada um platô, uma interrupção desse aumento do número de casos. Nessa semana, a gente já começa a ver uma redução. A gente tem uma redução de 26% de pessoas procurando as unidades de saúde”, apontou.

    Em relação à situação da rede de saúde, no dia 22 de janeiro, o Rio tinha 915 pessoas internadas com a doença. Já nessa sexta-feira, eram 724, segundo dados do painel Rio Covid-19, atualizado pela prefeitura.

    Na manhã deste sábado (29), 632 pessoas estavam hospitalizadas na capital.

    Já a taxa de positividade saiu de 1% em dezembro (na semana entre os dias 12 e 18) do ano passado, atingiu 46% em janeiro (na semana entre 9 e 15) e chegou a 37% na semana epidemiológica que termina neste sábado (29).

    Apesar do aparente recuo iniciado, Soranz destaca que é cedo para comemorar.

    “Se de fato, ela [variante Ômicron] se comportar como em outros países, a gente vai ter uma queda permanente desse número de casos. Mas ainda é preciso ter cautela, a secretaria precisa continuar preparada, continuar testando as pessoas e, principalmente, as pessoas precisam tomar a dose de reforço”, disse em entrevista à CNN.

    O Rio tem 34,1% da população com reforço vacinal, índice que sobe para 43,6% em relação somente às pessoas com 18 anos ou mais.

    Nos hospitais, até a última quinta-feira (27), 46% dos internados não haviam tomado sequer a primeira dose do imunizante. Quando somados os pacientes com esquema vacinal incompleto, a taxa chegava a 88%.

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