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    Planalto e STF buscam alternativas para novo duelo entre Bolsonaro e Moraes

    Impasse sobre depoimento do presidente em inquérito que investiga vazamento de documentos sigilosos marca nova rodada de tensionamento em Brasília

    Renata AgostiniThais Arbexda CNN

    Um novo episódio da crise entre Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto se avizinha. E os dois lados, neste momento, têm aspectos jurídicos e políticos a considerar antes de decidir os próximos passos. É o que Renata Agostini e Thais Arbex descrevem no podcast Horário de Brasília nesta sexta-feira (28).

    O presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu para abrir mão de seu direito a depor no inquérito que apura se ele deu publicidade a documentos sigilosos da Polícia Federal. Mas o ministro Alexandre de Moraes negou o pleito e determinou que o presidente depusesse nesta sexta.

    Bolsonaro já deixou claro nos bastidores que, apesar da ordem, não pretende falar. E encarregou sua equipe de buscar alternativas: a Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com um agravo regimental no STF alegando o direito de ausência para justificar a falta do presidente no depoimento. O recurso foi rejeitado por Alexandre de Moraes.

    Seja como for, uma nova rodada de tensionamento está posta. A questão, segundo ministros do STF e criminalistas, é que há precedentes na corte dando respaldo à posição de Bolsonaro. Um exemplo é a decisão do plenário que proibiu a condução coercitiva.

    O xadrez jurídico e político se encontra aí. Se o caso sair das mãos apenas de Moraes e for submetido aos demais dez ministros, há chances de o ministro sair derrotado.

    No Dicionário de Brasília, o podcast explica o que são as federações partidárias. Há duas negociações avançadas no momento para as eleições deste ano: uma do PT com o PSB e outra do PSDB com o Cidadania.

    O giro eleitoral conta como o ex-presidente Lula (PT) tem acionado aliados de primeiro escalão para atuar em diversas frentes: acalmar os ânimos internos sobre uma chapa com o ex-governador Geraldo Alckmin, conquistar o público evangélico e atrair tucanos.

    O Horário de Brasília revela ainda os mais recentes passos da campanha do ex-juiz Sergio Moro (Podemos) para moldar uma estratégia de conquista do público conservador e os dados da pesquisa Ipespe, que indica desaprovação ainda alta ao governo de Bolsonaro.

    Apresentado por Renata Agostini e Daniela Lima, que estará de volta na semana que vem, o Horário de Brasília é transmitido ao vivo e com vídeo no site da CNN Brasil e no canal da emissora no YouTube, às sextas-feiras, a partir de 12h30. Depois, os episódios podem ser acessados on demand nas principais plataformas de podcast: Apple Podcasts, Spotify, Amazon Podcasts e Deezer.

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