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    Brasil é o quinto país no ranking mundial de percepção da inflação, afirma Ipsos

    73% dos brasileiros afirmam que custo de vida aumentou nos últimos seis meses

    Elis Barretoda CNN

    Um levantamento da Ipsos mostra que 73% dos brasileiros afirmam ter sentido um aumento no custo de vida nos últimos seis meses. O Brasil aparece em quinto lugar no ranking de países com as piores percepção da inflação de todo o mundo.

    A pesquisa foi feita em 30 países, e ouviu 20.504 adultos com idades entre 16 e 74 anos. Os entrevistados levaram em consideração os gastos com transporte, habitação, alimentação, vestuário, saúde, entretenimento e gastos domésticos, como água, gás e energia, por exemplo.

    Os brasileiros têm a percepção de que é preciso desembolsar mais dinheiro para os mesmos produtos e serviços do que há seis meses. Essa fatia dos entrevistados é 14 pontos maior que a média global, de 59%.

    Além da Argentina, que é a primeira do ranking, apenas Colômbia e Turquia, ambas com 75%, e Rússia, com 74%, registraram índices maiores que o Brasil.

    Para os brasileiros, o principal vilão do orçamento foi o transporte que, segundo 80% dos entrevistados, aumentou significativamente nos últimos seis meses. Para 79% das pessoas ouvidas pela pesquisa, outra categoria que mais pesou no orçamento foi a de custos com alimentação. Os gastos com habitação, que representa contas como água, luz, gás e energia, foram citados por 78% dos entrevistados.

    Na classificação dos gastos com entretenimento, o Brasil ficou em segundo lugar, com 69% dos entrevistados no país apontando que os custos com lazer aumentaram em seis meses. Apenas os argentinos superaram esta marca, com 74%.

    Os índices estão muito acima da média global de 49% e dos países que registraram os menores índices: Japão (15%), Malásia (28%) e China (32%).

    Ainda segundo a IPSOS, dois terços dos entrevistados de todos os países incluídos na pesquisa afirmaram que os preços que agora pagam por transporte (70%), comida e bebida (70%) e serviços públicos (66%) são mais altos do que eles foram há seis meses.

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