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    Rafael Dubeux vai para Petrobras para colaborar e nome dele foi bem-recebido, diz Haddad

    Esta foi a primeira vez que o ministro comentou sobre a indicação de Dubeux

    Cristiane Nobertoda CNN , Brasília

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (19) que a ida do secretário-adjunto da pasta, Rafael Dubeux para o Conselho da Petrobras é para “colaborar”. Segundo o chefe da Economia, Dubeux é um perfil técnico e que seu nome foi “bem-recebido” na estatal.

    “Eu creio que foi muito bem-recebido o nome dele, até porque ele é uma pessoa técnica, que já passou por vários cargos públicos, é de carreira da AGU, está trabalhando nesse tema (transformação energética), é doutor nesta área. Ele vai lá para colaborar, vai lá para ajudar”, afirmou a jornalistas após breve fala no seminário Esfera & MBCB “Os Caminhos para a Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil”.

    Esta foi a primeira vez que o ministro comentou sobre a indicação de Dubeux. Segundo ele, faltam apenas alguns trâmites protocolares para que ele assuma a cadeira no Conselho.

    Haddad destacou que a ida do secretário-adjunto é para fortalecer a integração da Fazenda com a petroleira sobre a agenda de transformação energética. Dubeux foi o principal responsável pela elaboração da agenda verde na economia.

    “A Fazenda, desde o começo do ano passado, tem procurado estar presente nos ministérios ou empresas que tenham um diálogo forte com a transformação ecológica, no sentido de oferecer subsídios e aprender para fazer aquele plano de Transformação Circular”, disse.

    “Se esses atores não estiverem integrados e coordenados em torno de um plano, o potencial desse plano vai ficar diminuído. Se, ao contrário, nós integrarmos todos esses atores em torno do plano de transformação ecológica, cada rei um investidor vai ser potencializado. Então nosso esforço na Fazenda é potencializar o que os ministérios fariam isoladamente e coordenar as ações”, continuou.

    Segundo a analista da CNN Raquel Landim, Haddad já estava querendo ter um representante da Fazenda na Petrobras faz algum tempo, também por conta do impacto da estatal para a inflação e para as contas públicas. Quando a Petrobras deixa de pagar dividendos, por exemplo, o principal prejudicado é o Tesouro, já que a União é a maior acionista.

    O ministro ganhou a cadeira numa tentativa de diminuir o ruído com os investidores após a Petrobras não ter pago os dividendos extraordinários aos acionistas no começo do mês.

    Em uma reunião com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e os ministros Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Silveira (Minas e Energia), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu substituir o conselheiro Sérgio Rezende.

    O nome viria da equipe econômica e Haddad escolheu Dubeux.

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