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    Apple aponta para lucros fortes apesar das restrições de oferta e Ômicron

    Empresa teve fortes vendas globais do iPhone 13, vendas elevadas na China e crescimento contínuo em computadores

    Danielle Kaye Paresh Dave, da Reuters

    A Apple lidou com os problemas da cadeia de suprimentos relacionados à pandemia melhor do que os rivais no final de 2021, o que provavelmente ajudou a empresa a superar expectativas de Wall Street sobre de crescimento de receita da ordem de 6%, estimam analistas.

    A Apple, que deve divulgar resultado trimestral na quinta-feira (27), teve fortes vendas globais do iPhone 13, vendas elevadas na China e crescimento contínuo em computadores, disseram vários analistas à Reuters.

    “Esperamos que a Apple alcance sua maior participação de mercado na China desde que a companhia entrou no mercado em 2008”, disse a analista Nicole Peng, da Canalys.

    A empresa de investimentos Wedbush Securities estima que a Apple tenha registrado vendas recordes de iPhones de mais de 40 milhões de unidades durante o período da Black Friday ao Natal. O Morgan Stanley estima que o total de vendas de iPhones no trimestre natalino foi de 83 milhões, representando um aumento de 4% em relação ao ano anterior.

    Analistas de Wall Street esperam que a Apple tenha registrado faturamento de cerca de US$ 118,7 bilhões, representando um crescimento de 6,48% ano a ano, e lucro trimestral por ação de US$ 1,89, segundo dados da Refinitiv.

    Os dados preliminares do último trimestre do ano passado, apurados pela empresa de pesquisa de mercado IDC, indicam um crescimento de quase 9% nas vendas de computadores Mac, em comparação com um aumento de 1% no mercado de PCs como um todo.

    Analistas minimizaram as preocupações sobre os impactos da variante Ômicron, dizendo que o fechamento de algumas lojas de varejo provavelmente não teve um grande impacto nos negócios da Apple. Os analistas também estão atentos a sinais de que o aumento dos casos de Ômicron na China pode afetar a produção da Apple.

    A companhia, a primeira empresa a valer US$ 3 trilhões, vem perdendo valor de mercado junto com Wall Street em geral. As ações da Apple acumularam queda de 10% este mês e o índice S&P 500 tem recuo de 9%.

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