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    Japão deve ampliar restrições para barrar a Covid-19 na maior parte do país

    Se ampliadas, as restrições valeriam em 34 das 47 prefeituras do Japão, incluindo a capital Tóquio

    Rocky Swiftda Reuters

    O Japão se preparou nesta segunda-feira (24) para dobrar o número de regiões que adotam horários de funcionamento reduzidos para restaurantes e outras medidas de contenção de infecções para conter um aumento recorde de casos de Covid-19.

    O governo central recebeu pedidos para as chamadas medidas de quase-emergência de outras 18 prefeituras, disse o primeiro-ministro Fumio Kishida a repórteres.

    As medidas permitem que os governadores regionais ordenem restrições à mobilidade e aos negócios, como fechar restaurantes e bares mais cedo e restringir as vendas de álcool.

     

    O Japão declarou vários níveis de emergência várias vezes durante a pandemia de dois anos. Um estado de emergência completo pode envolver o fechamento de locais que servem bebidas alcoólicas, restrições de participação em eventos esportivos e culturais e fechamento das empresas que não concordarem.

    O país registrou mais de 54 mil novas infecções no sábado (22), a mais alta de todos os tempos, impulsionada pela variante infecciosa Ômicron.

    A ilha de Hokkaido, no norte, e a prefeitura de Osaka, no oeste, estão entre as que pedem restrições. O governo decidirá sobre a expansão rapidamente, disse o secretário-chefe do gabinete, Hirokazu Matsuno.

    Se ampliadas, as restrições valeriam em 34 das 47 prefeituras do Japão, incluindo a capital Tóquio.

    O país registrou 2,1 milhões de casos de coronavírus e 18.498 mortes durante a pandemia.

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