Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Otan envia navios e jatos para leste europeu em meio a tensões com a Rússia

    Medida é mais um sinal de que o Ocidente se prepara para uma medida agressiva vinda da Rússia contra a Ucrânia

    Pavel PolityukSabine Sieboldda Reuters

    A aliança militar Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) afirmou nesta segunda-feira (24) que estava colocando forças em prontidão e reforçando o leste europeu com mais navios e jatos de guerra, em resposta ao acúmulo de tropas russas nas fronteiras com a Ucrânia.

    A medida é mais um sinal de que o Ocidente se prepara para uma medida agressiva vinda da Rússia contra a Ucrânia, embora Moscou negue ter planos para invadir o país vizinho.

    “Saúdo os aliados contribuindo com forças adicionais à Otan”, disse o secretário-geral da aliança militar ocidental, Jens Stoltenberg, em comunicado. “A Otan continuará a tomar todas as medidas necessárias para proteger e defender todos os aliados, incluindo reforçar a parte leste da aliança.”

    O Reino Unido afirmou que estava retirando alguns funcionários e dependentes de sua embaixada na Ucrânia em resposta à “ameaça crescente da Rússia”, um dia depois de os Estados Unidos anunciarem que estavam ordenando que membros das famílias de diplomatas fossem embora do país.

    “A ação militar da Rússia pode chegar a qualquer momento”, afirmou a embaixada dos Estados Unidos em um comunicado. Autoridades “não estarão em posição de retirar cidadãos norte-americanos nessa contingência, então os cidadãos dos EUA que atualmente estiverem na Ucrânia têm que se planejar de acordo”, acrescentou.

    Diplomatas norte-americanos na embaixada em Kiev estão sendo liberados para irem embora voluntariamente.

    As tensões em torno da Ucrânia contribuíram para o aumento no preço do petróleo. A mais recente negociação entre Rússia e EUA, na sexta-feira (21), não conseguiu produzir um avanço ao impasse.

    A Rússia exige que a Otan retire a promessa de que a Ucrânia pode se juntar à aliança um dia, e que ela retire tropas e armas de ex-países comunistas no leste europeu que entraram na Otan após a Guerra Fria.

    Washington afirma que essas demandas não são negociáveis, mas está pronto para discutir outras ideias em torno de controle de armas, implantação de mísseis e medidas que construam confiança.

    Os Estados Unidos e a União Europeia advertiram a Rússia a não invadir a Ucrânia. A Dinamarca disse que a UE estava pronta para impor sanções econômicas “nunca antes vistas”, e ministros das Relações Exteriores da UE se reunindo em Bruxelas disseram que enviariam um alerta unificado a Moscou.

    Estima-se que 100.000 tropas russas estejam posicionadas ao alcance da fronteira com a Ucrânia. A Rússia está esperando a resposta por escrito às suas demandas esta semana.

    O Reino Unido disse neste fim de semana ter informação de que o governo russo estava considerando um ex-parlamentar ucraniano como potencial candidato para chefiar uma liderança marionete pró-Rússia em Kiev.

    Na linha de frente, ucranianos se preparam para possível ataque:

    Tópicos