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    Moraes pede informações a Bolsonaro após acusação de propaganda antecipada

    Presidente da República afirmou que a eleição do ex-presidente Lula seria o retorno do "criminoso à cena do crime"

    Gabriel Hirabahasida CNN , em Brasília

    O ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou, nesta sexta-feira (21), que o presidente Jair Bolsonaro (PL) preste informações sobre uma acusação de propaganda eleitoral antecipada por causa de declarações em evento no Palácio do Planalto, no último dia 12 de janeiro.

    A representação foi apresentada pelo PT ao TSE. Moraes é o relator do caso no Tribunal.

    Durante cerimônia de lançamento de linhas de crédito para aquicultura e pesca, Bolsonaro afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estaria “loteando Ministérios”, e que sua eleição seria o retorno do “criminoso à cena do crime”.

    Para o PT, o presidente “promoveu verdadeira propaganda antecipada em favor de sua reeleição e negativa em relação ao senhor Luiz Inácio Lula da Silva, também pré-candidato à Presidência da República”.

    Além de mandar intimar Bolsonaro a se manifestar no TSE, Moraes encaminhou o caso à Procuradoria Geral Eleitoral, para que o representante do Ministério Público possa avaliar o caso.

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