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    Presidente da TIM será escolhido para comandar Telecom Italia

    Telecom Italia deve nomear o presidente da TIM, Pietro Labriola, como presidente-executivo do grupo

    Elvira Pollinada Reuters , São Paulo

    A Telecom Italia (TIM) deve nomear o presidente da TIM, Pietro Labriola, como presidente-executivo do grupo italiano nesta sexta-feira (21), em um momento em que a companhia europeia estuda uma resposta à oferta de aquisição feita pela norte-americana KKR.

    Labriola, um executivo veterano do grupo italiano e que está no comando da TIM há três anos, foi promovido a diretor geral da Telecom Italia em novembro, quando o ex-presidente executivo Luigi Gubitosi deixou o cargo após uma série de alertas sobre os resultados da empresa.

    O maior investidor da Telecom Italia, o gigante francês de mídia Vivendi apoiou a indicação de Labriola.

    A Vivendi, que detém 24% da Telecom Italia, criticou a oferta de 10,8 bilhões de euros feita pela KKR (12,2 bilhões de dólares), dizendo que ela não reflete o valor da maior operadora de telecomunicações da Itália.

    O banco estatal CDP, o segundo maior investidor da Telecom Italia, também deve apoiar a nomeação de Labriola em uma reunião do conselho de administração nesta sexta-feira, disseram fontes próximas à situação, pedindo para não serem identificadas.

    Labriola já tem a responsabilidade de elaborar um plano de negócios para reestruturar a Telecom Italia que serviria de referência para o conselho da empresa avaliar em relação à proposta da KKR.

    Sob uma versão preliminar apresentada ao conselho de administração esta semana, Labriola elaborou propostas para separar as operações de rede fixa da empresa de seus negócios de serviços, disseram as fontes.

    A “NetCo” que compreende os ativos de infraestrutura da Telecom Italia se concentrará em negócios de atacado. Isso inclui as operações de cabos submarinos Sparkle, acrescentaram as fontes.

    A proposta de aquisição da KKR está condicionada ao apoio do conselho da Telecom Italia e do governo italiano, que considera estratégica a infraestrutura de rede do grupo e tem poderes especiais para bloquear transações indesejadas.

    A KKR, que já detém 37,5% da rede de última milha da Telecom Italia, planeja dividir os ativos fixos e dar ao CDP um papel de liderança na supervisão deles, disseram as fontes.

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