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    Ataque de Israel mata ao menos 20 que esperavam ajuda, diz Ministério da Saúde de Gaza

    Outras 155 pessoas teriam ficado feridas; Israel ainda não comentou caso

    Mohammed TawfeeqKareem KhadderAbeer Salmanda CNN

    Ao menos 20 pessoas foram mortas e outras 155 ficaram feridas por bombardeios israelenses enquanto civis esperavam por ajuda na Cidade de Gaza, de acordo com o Ministério da Saúde palestino em Gaza, controlado pelo Hamas.

    A pasta acusou as forças israelenses de “atacarem um grupo de cidadãos que aguardavam ajuda humanitária na rotatória do Kuwait em Gaza”. A rotatória é conhecida como uma área onde caminhões de ajuda costumam distribuir alimentos, atraindo multidões desesperadas por suprimentos.

    O Ministério da Saúde afirmou que os hospitais próximos não tinham funcionários ou suprimentos para lidar com o volume e a gravidade dos ferimentos.

    Vídeos mostraram dezenas de corpos no local cobertos de escombros. Testemunhas oculares disseram que a área foi atingida pelo que pareciam ser projéteis de tanque ou de artilharia.

    O porta-voz da Defesa Civil de Gaza, Mahmoud Basal, também acusou Israel de estar por trás do ataque em um comunicado na noite desta quinta-feira (14).

    “As forças de ocupação israelenses ainda praticam a política de matar cidadãos inocentes que aguardam ajuda humanitária como resultado da fome que ocorre no norte da Faixa de Gaza”, disse Basal em nota.

    A CNN entrou em contato com as Forças de Defesa de Israel e aguarda retorno.

    Mais mortes no local

    Ao menos sete palestinos foram mortos e dezenas ficaram feridos na quarta-feira (13), quando as forças israelenses abriram fogo contra civis reunidos para receber ajuda na rotatória, segundo pontuaram uma testemunha ocular e um médico do Hospital Al-Shifa à CNN nesta quinta.

    Os habitantes de Gaza relataram vários ataques deste tipo por soldados israelenses contra multidões que faziam fila para receber ajuda nas últimas semanas.

    A CNN não pôde verificar de forma independente o número de vítimas devido à falta de acesso da mídia internacional ao enclave. As Forças de Defesa de Israel não responderam imediatamente a um pedido de comentário sobre o suposto ataque de quarta-feira.

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