Juíza diz que descartar caso de Trump sobre documentos oficiais seria “medida extraordinária”
Defesa do ex-presidente tenta arquivar julgamento
A juíza Aileen Cannon disse que seria um “passo extraordinário” rejeitar o caso dos documentos de Mar-a-Lago, como pede o ex-presidente Donald Trump, com base no fato de a lei relevante ser “inconstitucionalmente vaga”.
As duas horas de argumentações da manhã de quinta-feira (14) focaram no pedido da defesa de imprecisão inconstitucional.
Trump argumenta que a lei subjacente a 32 acusações – que proíbe a retenção ilegal de informações de defesa nacional – é muito ambígua para ser aplicada à sua suposta conduta.
No final das discussões matinais, Cannon disse ao advogado de Trump, Emile Bove: “Você entende, é claro, que considerar uma lei inconstitucionalmente vaga é um passo extraordinário”.
Bove respondeu: “Entendo que seja significativo, mas é justificado aqui”.
As alegações de Trump de que a Lei de Registros Presidenciais exige que o caso seja arquivado serão discutidas nesta tarde.