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    Estamos perdendo tempo essencial para liberar autotestes, diz CBDL

    Carlos Gouvêa, pres. da Confederação Brasileira de Diagnósticos Laboratoriais, afirma que estes testes são complemento importante no combate à pandemia

    Autoteste para Covid-19
    Autoteste para Covid-19 Shutterstock

    Duda CambraiaTiago Tortellada CNN

    Os autotestes para detecção de Covid-19 no Brasil podem auxiliar o país neste momento de grande disseminação do coronavírus, segundo Carlos Eduardo Gouvêa, presidente executivo da Confederação Brasileira de Diagnósticos Laboratoriais (CBDL).

    Em entrevista à CNN nesta quarta-feira (19), Gouvêa lamentou a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de pedir mais dados ao governo federal para liberar o uso de autotestes no país.

    Ele afirmou que os autotestes podem complementar a utilização de testes de antígeno e RT-PCR, evitando que pessoas assintomáticas, mas que têm dúvida se estão com a doença, procurem ambientes de saúde e acabem se infectando.

    Além disso, Gouvêa disse que a nota técnica emitida pelo ministério da Saúde sobre o assunto já seria sufiente para uma liberação.

    “A legislação da Anvisa diz que deve ter uma solicitação do ministério da Saúde e situação de pandemia. Teoricamente a nota técnica já daria o espaço para avançar”, afirmou.

    Se fosse aprovado hoje, a estimativa era de entregar os primeiros autotestes em meados de fevereiro, antes do Carnaval, período que ainda deve registrar aglomerações, segundo o presidente da CDBL.

    Assim, só está previsto um estoque de autotestes para março ou abril, pois não podem ser fabricados ou importados sem o registro e requisitos da Anvisa.

    Gouvêa finalizou informando que nas próximas semanas uma grande quantidade de testes de antígeno e RT-PCR devem chegar ao Brasil.