Homem baleado em sequestro no RJ é transferido para hospital particular; estado segue crítico
Ele estava internado no Instituto Nacional de Cardiologia para retirar a bala alojada no tórax
O funcionário da Petrobras Bruno Lima da Costa Soares, de 34 anos, baleado durante o sequestro de um ônibus na Rodoviária Novo Rio, foi transferido nesta quarta-feira (13), para um hospital particular.
Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em estado considerado crítico, porém estável, do Instituto Nacional de Cardiologia, que fica no bairro das Laranjeiras, na Zona Sul da cidade.
Segundo o secretário municipal de saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, o paciente passou por um segundo procedimento no Instituto Nacional de Cardiologia (INC) e o projétil que antes estava alojado próximo ao coração, mudou de posição, “como o paciente permaneceu estável após as 24h da cirurgia, ele pode ser transferido para um hospital particular do seu convênio de saúde”, afirma.
Segundo a diretora do INC, Dra. Aurora Issa, a vítima do sequestro foi avaliada por uma equipe médica para saber se seria necessária ou não, uma segunda cirurgia no paciente.
“É uma cirurgia que pode ser ou não uma cirurgia maior, mas possivelmente ele pode passar por um procedimento menos invasivo. É isso que estamos avaliando”, afirmou.
Ainda segundo Issa, em alguns casos, quando o risco da realização de um procedimento é maior do que o oferecido pelo projétil alojado, o paciente pode seguir a vida sem a retirada da bala. Porém, como Bruno é jovem, e sem doenças preexistentes, a possibilidade de que ele passe por uma nova cirurgia é maior.
A transferência da vítima foi feita no período da noite em uma ambulância particular. Ela foi encaminhada para um Hospital Samaritano, que fica no bairro de Botafogo, também na Zona Sul. Duas ambulâncias foram usadas. Sendo uma UTI avançada.
Quando deu entrada em estado grave no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio, no dia do sequestro, Bruno Lima da Costa estava baleado na região do tórax e abdome. Ele ficou por cerca de 5h no centro cirúrgico e recebeu seis bolsas de sangue. Ainda na noite do dia do sequestro foi transferido para o Instituto Nacional de Cardiologia.
