Os dados da última Datafolha intensificaram na campanha de Guilherme Boulos (PSOL) a preocupação com os níveis de rejeição ostentados pelo deputado. No levantamento, 34% dos eleitores afirmaram que não votariam em Boulos de jeito nenhum.

A campanha está convencida de que a “desmistificação” da imagem dele como um político radical dará resultado mais adiante. Mas a ordem é buscar uma dose extra de esforço para aliviar a resistência.

“Agora, precisamos olhar para nossas fragilidades e entender o que está acontecendo. Precisamos do Lula mais perto, mostrando as coisas boas do governo. Mas a Marta também é fundamental, é ela quem vai nos ajudar a consolidar os votos do PSOL e do PT na periferia”, disse ao blog um dos coordenadores da campanha.

Na última Datafolha, Boulos apresentou a maior rejeição entre os nomes avaliados. No caso do prefeito Ricardo Nunes (MDB), 26% disseram que não votariam no prefeito de jeito nenhum.

A campanha de Boulos minimiza a diferença com base na ideia de que Nunes ainda é relativamente desconhecido de uma parte do eleitorado. Uma das linhas de ação da campanha do PSOL é ampliar a rejeição ao prefeito, intensificando a associação direta com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).