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    Raquel Landim
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    Raquel Landim

    Com passagens pelos principais jornais do país como repórter especial e colunista, recebeu o prêmio “Jornalista Econômico” de 2022 pela Ordem dos Economistas do Brasil

    Fazenda vai ter cadeira no conselho de administração da Petrobras

    Ministro convida Rafael Dubeux, secretário adjunto executivo, para a vaga. Ele tem doutorado em energia de baixo carbono

    O ministério da Fazenda vai voltar a ter uma cadeira no conselho de administração da Petrobras.

    Segundo apurou a CNN, o ministro Fernando Haddad convidou o secretário-adjunto da pasta, Rafael Dubeux, para a vaga ontem à noite e ele aceitou.

    O nome será enviado ao ministério de Minas e Energia que, por sua vez, manda as indicações para a Petrobras. O novo conselho vai ser eleito pela assembleia de acionistas no dia 25 de abril.

    Ontem, em coletiva de imprensa após encontro com o presidente Lula, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, confirmou que a Fazenda teria uma cadeira no conselho.

    “Hoje foi um momento muito oportuno para convidar o ministério da Fazenda a ocupar uma vaga no conselho da Petrobras. Ela (a Fazenda) precisa ter um membro para dar a ótica dela”, disse Silveira.

    Debeux é formado em direito e tem doutorado em inovação em energia de baixo carbono. Ele foi escolhido por causa dessa especialização. Já esteve em dois lançamentos do plano internacional do governo sobre o assunto junto com Haddad em Dubai e Nova York.

    Haddad já estava querendo ter um representante da Fazenda na Petrobras faz algum tempo, também por conta do impacto da estatal para a inflação e para as contas públicas. Quando a Petrobras deixa de pagar dividendos, por exemplo, o principal prejudicado é o Tesouro, já que a União é a maior acionista.

    Silveira indicou vários membros do conselho atual da Petrobras. Rui Costa, da Casa Civil, também fez indicações.

    A lei das estatais veda a participação de membros do governo ou políticos diretamente no conselho, mas seus efeitos estão suspensos por uma liminar do Supremo Tribunal Federal.

    No governo Dilma Rousseff, o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi presidente do conselho de administração da Petrobras, enquanto ocupava o ministério.
    Naquela época, explodiram as revelações dos casos de corrupção na empresa, como Pasadena ou Abreu e Lima.