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    OCDE: após recuperação, crescimento de várias grandes economias deve desacelerar

    A avaliação se baseia na leitura de indicadores antecedentes compostos, que buscam antecipar pontos de inflexão na atividade

    Sergio Caldas, do Estadão Conteúdo

    A forte recuperação do crescimento que tem sido vista desde a crise econômica de 2020 deflagrada pela pandemia da Covid-19 deverá começar a desacelerar no curto prazo em várias das maiores economias do mundo, segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

    A avaliação se baseia na leitura de indicadores antecedentes compostos, que buscam antecipar pontos de inflexão na atividade.

    Em relatório publicado nesta segunda-feira (17), a OCDE diz que os dados sugerem “visível” queda no ímpeto de crescimento de Alemanha, Itália, Reino Unido e Canadá.

    Já nos Estados Unidos, zona do euro e Japão, a indicação é de crescimento estável.

    Entre grandes economias emergentes, a pesquisa da OCDE antecipa forte desaceleração do crescimento no Brasil e perda de ímpeto na China, que está agora abaixo de sua tendência de longo prazo.

    No caso da Rússia, surgiram “sinais de moderação” no ritmo de crescimento e no da Índia, a projeção é de crescimento estável.

    A OCDE ressalta que incertezas relacionadas à pandemia, em especial o impacto da variante Ômicron do coronavírus, podem causar flutuações mais intensas do que o normal nos indicadores antecedentes, que precisam ser vistos “com cautela” diante do quadro atual.

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