Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Avançamos muito bem, diz imunologista em aniversário de vacinação no Brasil

    Em entrevista à CNN, o professor de Medicina da USP, Jorge Kalil, disse que, assim que os imunizantes contra a Covid-19 chegaram, as doses foram aplicadas "com bastante velocidade"

    Juliana AlvesLéo Lopesda CNN , em São Paulo

    O Brasil completa, nesta sexta-feira (17), um ano do início da vacinação contra a Covid-19. Até o momento, mais de 342 milhões de doses já foram aplicadas no país, e cerca de 70% da população maior de 12 anos já está com esquema vacinal de dose única ou duas doses completo.

    Em entrevista à CNN, o imunologista e professor da Faculdade de Medicina da USP, Jorge Kalil, declarou que, no geral, a vacinação no Brasil contra o coronavírus “avançou muito bem”.

    “Nós atrasamos um pouquinho porque não tínhamos todas as doses que gostaríamos ou poderíamos utilizar. Mas temos um Programa Nacional de Imunizações (PNI) extremamente capacitado, existe há 48 anos. Assim que tivemos as doses, vacinamos e com bastante velocidade”, pontuou.

    O especialista pondera que ainda existe uma heterogeneidade na campanha de vacinação nacional, com estados do Norte ficando abaixo dos índices ideais de porcentagem da população vacinada. “A capilaridade ainda falta nós melhorarmos”, disse Kalil.

    “Mas, de uma forma geral, avançamos muito bem tanto em aplicar as doses completas quanto a dose de reforço, que vem sendo dada com uma rapidez muito grande”, complementou.

    O imunologista destaca a necessidade das doses de reforço sobretudo para pessoas mais velhas ou que apresentam comorbidades. Ele explica que essa dose extra atua para conter a variante Ômicron do coronavírus.

    “Essa variante é extremamente infecciosa, se espalha de uma forma extremamente rápida. Tem muita gente que está vacinada e não apresenta sintomas, e a gente não se dá conta que a pessoa pode estar infectada. Há muita transmissão que a gente não tem ideia que esteja ocorrendo”, comenta.

    Veja a entrevista completa no vídeo no topo da página

    Tópicos