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    Irmãos são mortos pela PM após tumulto durante cavalgada em MG

    Policiais disparam após um militar ser ferido ao tentar conter a confusão no evento

    Daniela MallmannFelipe Souzada CNN

    Dois irmãos foram mortos a tiros pela Polícia Militar, após uma confusão generalizada durante um evento na cidade de Esmeraldas, situada na região metropolitana de Belo Horizonte. O caso aconteceu na noite deste domingo (10).

    Os irmãos, identificados como Rafael Francisco Vieira da Silva, de 27 anos, e Branio José Vieira da Silva, de 29 anos, participavam de uma cavalgada em comemoração à padroeira da comunidade de São José, quando se envolveram no tumulto e acabaram sendo atingidos por disparos de arma de fogo.

    Segundo informações passadas pela Polícia Militar, durante o policiamento no evento de cavalgada, um dos militares foi atingido com um golpe de faca na região do pescoço por um indivíduo.

    Diante a agressão, houve a necessidade de uso de técnicas de imobilização e de força, momento no qual outras pessoas presentes começaram a atacar os militares, levando-os ao solo, tentando retirar a arma da cintura de um dos militares.

    Ainda segundo a corporação, devido às agressões e dos riscos de uma possível subtração da arma de fogo e para proteger a vida dos policiais militares e demais presentes, os militares dispararam.

    Os dois irmãos foram atingidos pelos disparos de arma de fogo e socorridos para o o hospital de Esmeraldas, mas não resistiram aos ferimentos. Os corpos foram encaminhados para o IML onde passam por exames de necropsia.

    A arma branca utilizava para ferir o policial militar foi apreendida. Os militares foram atendidos no Hospital XXV de maio, de Esmeraldas. Um deles apresentou um corte no pescoço, além de escoriações nos antebraços direito e esquerdo.

    Outro PM teve um corte no pescoço e escoriações na orelha esquerda e antebraço esquerdo.

    A PMMG informa, ainda, que todas as medidas de Polícia Judiciária Militar foram adotadas e que a instituição acompanha o caso.

    A Polícia Civil de Minas Gerais também se manifestou informando que a perícia oficial foi deslocada até o povoado onde foram realizados os primeiros levantamentos. Segundo a PCMG ninguém foi conduzido à delegacia de plantão.

    A CNN entrou em contato com a Prefeitura de Esmeraldas e aguarda retorno.

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