Ministério da Saúde diz que ‘mudanças na logística não vão afetar o início da vacinação pediátrica’
Estados reclamam de atraso no recebimento das doses do imunizante da Pfizer contra o coronavírus para vacinar crianças de 5 a 11 anos
O Ministério da Saúde divulgou nota nesta sexta-feira (14) rebatendo o atraso na entrega das vacinas infantis contra o coronavírus aos estados. Segundo a pasta, o envio ocorrerá em menos de 48 horas após a chegada ao Centro de Distribuição.
Alguns estados reclamaram da demora no recebimento das doses. O ministério iniciou a distribuição do lote de 1,2 milhão de doses da Pfizer na madrugada desta sexta-feira (14). Porém, alguns voos tiveram de ser remanejados.
Oito capitais e o Distrito Federal já estão com o calendário de vacinação definido e temem atrasos que modifiquem o cronograma. O Ministério da Saúde, no entanto, nega que isso ocorrerá: “Mudanças pontuais na logística dos voos não vão afetar o início da vacinação pediátrica”, diz a pasta na nota.
São Paulo pretende aplicar a primeira dose ainda nesta sexta-feira em evento simbólico para marcar o início da imunização em crianças de 5 a 11 anos. Como as doses da Pfizer chegaram ao Brasil diretamente em São Paulo, o governo paulista não dependeu da distribuição de doses através de voos, como os outros estados.
Veja a situação da entrega das doses:
- 10 estados relataram atrasos no recebimento, até o momento: BA, SC, AM, PR, PI, PA, MS, MT, AC, GO
- 5 estados e o DF informam que previsão ainda está no prazo: DF, MA, RO, RR, ES, PB
- 6 estados já receberam as doses pediátricas pelo Ministério da Saúde: SP, MG, RN, RJ, TO, PE
Veja a nota abaixo:
O Ministério da Saúde antecipou o envio das vacinas pediátricas aos estados e todas as doses serão entregues em menos de 48 horas após a chegada ao Centro de Distribuição. Normalmente este processo leva de 5 a 9 dias. A distribuição começou na madrugada desta sexta-feira (14) e as vacinas estão a caminho dos estados. Mudanças pontuais na logística dos voos não vão afetar o início da vacinação pediátrica, que dependem ainda do controle de qualidade dos órgãos competentes.
* Leonardo Lopes, Raphael Coraccini, Kaio Teles, Diego Barros, Thayana Araújo, Gabrielle Ravasco, Giovanna Bronze e Diego Mendes, da CNN, colaboraram com esta reportagem