João Amoêdo vê governadores de direita reféns do bolsonarismo: “Espero não ter que votar novamente no Lula”
Empresário diz agora que não vê no horizonte um movimento capaz de formar uma terceira via nas eleições de 2026
Depois de declarar voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno em 2022 e, em seguida, adotar um tom crítico ao governo do petista, o empresário João Amoêdo diz agora que não vê no horizonte um movimento capaz de formar uma terceira via nas eleições de 2026.
Quarto colocado na disputa presidencial em 2018 e fundador do Partido Novo, Amoêdo rompeu com a legenda, mas não desistiu da ideia de buscar alternativas para quebrar a polarização.
O problema, disse à CNN, é que os nomes que poderiam liderar esse movimento estão reféns do bolsonarismo.
“Em vez de buscarem uma linha alternativa ao bolsonarismo, nomes como Romeu Zema [do Novo, governador de Minas Gerais] e Tarcísio de Freitas [do Republicanos, governador de São Paulo] estão com medo de perder votos. Vejo menos chance de uma terceira via em 2026 do que em 2022”, disse o presidenciável.
Ao falar sobre seu voto no segundo turno em 2022, Amoêdo não mostra arrependimento, embora critique aspectos da terceira gestão Lula. Mas pontua: “Não foi um voto de apoio, mas um voto anti-Bolsonaro. Espero não ter que votar em Lula novamente”, afirmou.