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    Ministro israelense diz que agressão do Hezbollah está perto de ponto crítico

    Grupo armado indicou que cessará fogo se ofensiva de Israel em Gaza parar

    Bandeiras do Hezbollah sobre foto do líder do grupo, Sayyed Hassan Nasrallah, no sul do Líbano
    Bandeiras do Hezbollah sobre foto do líder do grupo, Sayyed Hassan Nasrallah, no sul do Líbano 08/10/2023REUTERS/Aziz Taher

    James Mackenzieda Reuters em Jerusalém

    O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse, nesta terça-feira (5), que a tensão contínua com o Hezbollah, apoiado pelo Irã, na fronteira com o Líbano, está aproximando a situação de uma escalada militar.

    Israel e o Hezbollah têm trocado disparos desde que o grupo palestino Hamas atacou Israel, em 7 de outubro, alimentando a preocupação com o perigo de uma guerra total entre os adversários fortemente armados.

    “Estamos comprometidos com o processo diplomático, no entanto, a agressão do Hezbollah está nos aproximando de um ponto crítico na tomada de decisões em relação às nossas atividades militares no Líbano”, disse Gallant, após se reunir com o enviado dos Estados Unidos, Amos Hochstein, que está buscando um fim mediado para esse conflito.

    O Hezbollah indicou que cessará o fogo se a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza parar, descrevendo sua campanha como “destinada a apoiar os palestinos sob fogo em Gaza”.

    Mas, em visita a Beirute, na segunda-feira (4), Hochstein alertou que uma trégua em Gaza não necessariamente traria um fim automático às hostilidades na fronteira sul do Líbano.

    Ele disse que um cessar-fogo temporário não era suficiente e que uma guerra limitada não poderia ser contida.

    Os mediadores estão tentando alcançar um cessar-fogo de 40 dias na guerra de Gaza a tempo do Ramadã, que começa no início da próxima semana.

    Grande parte da violência entre Israel e o Hezbollah ocorreu perto da fronteira, com exceções notáveis, incluindo um ataque aéreo israelense em 26 de fevereiro, no Vale de Bekaa, e um ataque de drone israelense, em 2 de janeiro, em Beirute, que matou um importante líder do Hamas.

    Na violência de segunda-feira, um ataque israelense matou três trabalhadores de emergência de um grupo afiliado ao Hezbollah, disse o governo libanês, e um civil foi morto no norte de Israel por um ataque do Líbano.

    Os ataques israelenses desde outubro mataram mais de 200 combatentes do Hezbollah e cerca de 50 civis no Líbano, enquanto os ataques do Líbano a Israel mataram uma dúzia de soldados israelenses e seis civis. Dezenas de milhares de israelenses e libaneses fugiram de vilarejos em ambos os lados da fronteira.