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    Veto ao Refis, emprego nos EUA e reajuste de servidores estão no foco do mercado

    No cenário brasileiro, destaque para o veto do presidente Jair Bolsonaro ao Refis para pequenas empresas, por falta de verbas

    Priscila Yazbekda CNN Em São Paulo

    O mercado financeiro opera nesta sexta-feira (7) de olho nos dados de emprego nos Estados Unidos e no veto ao Refis de pequenas empresas no Brasil

    Nos Estados Unidos, caso os dados de emprego venham acima do esperado, podem reforçar que a economia está forte, e a elevação de juros em março pode ser dada como certa. Nesse caso, as bolsas podem reagir com mais queda.

    Caso o resultado seja mais fraco que as expectativas, pode se abrir margem para uma postura mais suave do Banco Central americano, que sinalizou nesta semana alta nos juros antes do esperado. A expectativa do mercado, segundo a Agência Reuters, é a criação de 400 mil vagas de trabalho e desemprego em 4,1%.

    Na Europa, as bolsas operam estáveis ou com leve queda. Acabou de sair a inflação da zona do euro, que subiu 5% em dezembro sobre o ano anterior, um recorde de alta, puxada pelos preços de energia. O dado veio acima das expectativas de 4,7% e deve reforçar críticas sobre o Banco Central europeu, que vem subestimando a alta dos preços.

    Na Ásia, bolsas fecharam mistas. Na China, ações da incorporadora Shimao caíram mais de 5% depois de um calote, mas empresas de construção subiram, depois que o governo pediu para os bancos aumentarem empréstimos ao setor imobiliário.

    Brasil

    Vindo para o Brasil, o presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou o Refis para pequenas empresas, por falta de verbas para compensar a renúncia fiscal.

    O Congresso havia aprovado a medida sem indicação de compensação das dívidas, que somam R$ 50 bilhões. O texto previa renegociação com descontos e parcelamentos. Apesar da decisão do presidente, congressistas se articulam para derrubar o veto.

    Investidores seguem de olho também na pressão de servidores por reajustes. Com a entrega de cargos de chefia na receita, o Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf) suspendeu julgamentos sobre cobranças de tributos.

    As pressões por reajustes e gastos públicos conforme as eleições se aproximam, mantêm o clima de cautela no mercado. Dados fracos, como o resultado da indústria também não ajudam. Assim, o Ibovespa segue de lado, sem gatilhos positivos para recuperar as perdas dos últimos dias.

    O Ibovespa Futuro sobe 0,13%, a 102.600 pontos, e o dólar sobe 0,08%, a R$ 5,68. O S&P 500 Futuro também tem leve alta pela manhã, subidno 0,19%, a 4.705 pontos.

    Agenda do Dia

    A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulga às 10h, a produção de veículos. Nos Estados Unidos, os tão esperados dados do payroll saem às 10h30, e dados de crédito ao consumidor, às 17h.