Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Quem era o empresário que morreu após cair do sexto andar de um prédio no Rio

    Alexandre Perrout Rodrigues da Silva tinha 31 anos e trabalhava como analista financeiro antes de se tornar empresário

    Isabelle Salemeda CNN , Em São Paulo

    O empresário que morreu após cair de um prédio em Laranjeiras, na zona sul do Rio de Janeiro, é Alexandre Perrout Rodrigues da Silva, de 31 anos.

    Formado em Relações Internacionais pelo Ibmec e com mestrado em finanças, antes de se tornar empresário, atuou por alguns anos no mercado financeiro, tendo passagem por empresas como a XP e a InfoMoney.  

    Alexandre, que perdeu o pai em 2002, vítima de um AVC, morava com a mãe em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. Torcedor do Botafogo, costumava frequentar estádios de futebol.

    Todos os fins de semana, no entanto, ia para a casa da namorada, com quem tinha um relacionamento desde 2016. Os dois teriam se conhecido na faculdade e costumavam viajar juntos. A jovem também chegou a morar na casa de Alexandre por um tempo, antes de se mudar para o imóvel que ocupava atualmente.

    Alexandre Perrout Rodrigues da Silva com a namorada durante uma viagem; casal estava junto desde 2016 / Reprodução

    Foi do apartamento da namorada, que fica no sexto andar de um prédio na rua Pinheiro Machado, uma das principais de Laranjeiras, que a vítima caiu, na madrugada de sábado (2). Testemunhas contaram à família que o casal saiu para jantar na sexta-feira (1) e voltou para o imóvel por volta da meia-noite. A queda aconteceu pouco depois. 

    Alexandre era filho único e muito desejado pela família. “Eu sempre quis ser mãe. Com 35 anos comecei a tentar engravidar e fiz tratamentos. Consegui quando completei 40. Meu sonho era ter três filhos mas tive apenas o Alexandre”, contou à CNN Emília Perrout da Silva, de 71 anos, mãe dele. 

    Alexandre com a mãe, Emília Perrout, em uma viagem recente / Reprodução

    Depois que perdeu o marido, vítima de um AVC, em 2002, dona Emília vivia pelo filho, com quem costumava viajar. “Alexandre sempre foi muito amado e desejado. Agora eu estou morta. Perdi a razão de viver. Estou à base de medicamentos”, contou a mãe, que nega que o rapaz sofria de sonambulismo. Ela também conta que o filho bebia apenas socialmente e não fazia uso de drogas.

    O empresário foi enterrado na tarde de sábado (2) no Cemitério São João Batista, em Botafogo, também na zona sul.  

    A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar a morte do empresário. Testemunhas foram ouvidas e a investigação está em andamento.

    Tópicos