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    Esposa de Bruce Willis diz que vida do ator com demência é cheia de alegria

    Emma Heming Willis rebateu uma manchete em que dizia que não há mais felicidade na vida do astro de Hollywood

    Lianne KolirinJack Guyda CNN

    A esposa de Bruce Willis criticou uma reportagem em que dizia que “não há mais alegria” na vida de seu marido. Em um vídeo publicado nas redes sociais no domingo (3), Emma Heming Willis disse que foi “atraída” a uma manchete sobre sua própria família.

    A ex-modelo, que não identificou quem publicou a matéria, disse que a reportagem estava “longe da verdade” e que, na verdade, a realidade era “totalmente oposta a isso”.

    “Cem por cento há luto e tristeza e há tudo isso, mas você começa um novo capítulo”, disse ela, mas ressaltando que há também amor, conexão, alegria e felicidade.

    Pedindo mais moderação na reportagem de matérias sobre o marido, ela disse: “Preciso que a sociedade e quem quer que esteja escrevendo essas manchetes estúpidas parem de assustar as pessoas. Parem de assustar as pessoas e as levarem a pensarem que assim que receberem o diagnóstico de algum tipo de doença neurocognitiva, é isso, acabou”.

    Depois de se aposentar da atuação em março de 2022 devido a um distúrbio de fala chamado afasia, Willis foi diagnosticado com demência frontotemporal (DFT), anunciou sua família em fevereiro do ano passado.

    Em entrevista no ano passado, Heming Willis admitiu que o diagnóstico foi difícil para seu marido, ela e suas duas filhas. Willis também tem três filhas mais velhas com sua ex-esposa, a atriz Demi Moore.

    “O que estou aprendendo é que a demência é difícil”, disse Heming Willis a Hoda Kotb no programa Today da NBC. “É difícil para a pessoa diagnosticada. Também é difícil para a família. E isso não é diferente para Bruce, para mim ou para nossas meninas.”

    Dito isso, em uma mensagem escrita que acompanha seu vídeo, Heming Willis explicou que a situação da família era muito mais do que muitas manchetes sugerem.

    Ela escreveu: “Minha experiência é que duas coisas podem ser verdadeiras e existir ao mesmo tempo. Tristeza e amor profundo. Tristeza e conexão profunda. Trauma e resiliência. Tive que sair do meu próprio caminho para chegar aqui, mas assim que cheguei, a vida realmente começou a ganhar sentido e eu tive um verdadeiro senso de propósito. Há muita beleza e emoção nesta história.”

    Ela descreveu esses relatos sobre “doenças neurocognitivas” como “desinformação”, acrescentando: “Nem estou falando da minha família, estou acostumada com a loucura dessas manchetes e histórias absurdas. Estou apenas falando sobre a conscientização básica sobre a demência e o que está sendo transmitido ao público.”

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