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    Índice de Preços ao Consumidor Semanal fecha 2021 com alta de 9,34%, diz FGV

    No último período de 28 dias avaliado pelo instituto, houve desaceleração em cinco dos oito grupos analisados

    Taxa IPC-S leva em consideração o custo de vida de famílias brasileiras que recebem entre um e 33 salários-mínimos mensais
    Taxa IPC-S leva em consideração o custo de vida de famílias brasileiras que recebem entre um e 33 salários-mínimos mensais REUTERS/Bruno Domingos

    Rayane Rocha*da CNN no Rio de Janeiro

    O Brasil encerrou 2021 com um aumento de 0,57% da inflação na última quadrissemana de dezembro, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), divulgado nesta segunda-feira (3), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE).

    Com o resultado, a variação de preços no país acumulou alta de 9,34% no ano.

    Da terceira para a quarta semana do mês, cinco das oito classes de despesas apresentaram desaceleração. O maior impacto veio do grupo de transportes (1,08% para 0,28%).

    Neste segmento, o destaque foi o comportamento do preço da gasolina, que apresentou redução de preços. O combustível variou de 1,77%, registrado no levantamento anterior, para – 0,36%.

    Os setores de educação, leitura e recreação (1,80% para 0,56%); habitação (1,15% para 1,10%); comunicação (0,05% para –0,08%) e despesas diversas (0,12% para 0,11%) também tiveram um decréscimo no último período analisado.

    Entre essas classes, os maiores destaques ficaram com passagem aérea (9,94% para 2,84%), tarifa de eletricidade residencial (3,23% para 3,06%), mensalidade para internet (-0,03% para -0,33%) e alimentos para animais domésticos (0,88% para 0,73%).

    Por outro lado, três agrupamentos registraram avanço na variação. São eles: alimentação (0,59% para 0,72%), vestuário (0,78% para 0,97%) e saúde e cuidados pessoais (0,17% para 0,21%.

    Os itens com maiores altas foram frutas (7,17% para 9,34%), calçados femininos (0,39% para 1,13%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,08% para 0,27%).

    A taxa IPC-S leva em consideração o custo de vida de famílias brasileiras que recebem entre um e 33 salários-mínimos mensais. Para medi-la, o estudo contabiliza a média de preços coletados ao longo das quatro semanas anteriores ao fechamento da pesquisa.

    *Sob supervisão de Stéfano Salles