Testes rápidos de Covid têm dificuldade para identificar Ômicron, diz FDA
A agência reguladora norte-americana alerta que existe maior possibilidade de o teste rápido do coronavírus apresentar resultado 'falso negativo'
A agência reguladora dos Estados Unidos (FDA) informou na terça-feira (28) que os testes rápidos para identificar a Covid-19 têm mais probabilidade de dar falso negativo com a variante Ômicron.
A cepa B.1.1.528 possui mais mutações do que as variantes anteriores do SARS-CoV-2, principalmente na proteína spike (S), que ajuda o vírus a entrar nas células humanas.
O texto diz que as equipes de laboratórios devem estar cientes de que podem ocorrer resultados falsos negativos com qualquer teste para a detecção de coronavírus, particularmente se ocorrer uma mutação na parte do genoma do vírus avaliada por esse exame.
“Os dados iniciais sugerem que os testes de antígeno detectam a variante Ômicron, mas podem ter sensibilidade reduzida”, explica a publicação.
Vale destacar que teste de antígeno são diferentes de testes moleculares, como o RT-PCR, por exemplo.
No comunicado, a FDA disse que trabalha com o Instituto Nacional de Saúde (NIH) para estudar o desempenho dos testes caseiros, também conhecidos como teste de antígenos, em relação a amostras de pacientes com versões ativas da variante.
Apesar disso, a agência indica o uso dos testes rápidos, que são baratos e convenientes, mas com algumas ressalvas aos laboratórios. As recomendações são:
- Considerar os resultados negativos em combinação com observações clínicas, histórico do paciente e informações epidemiológicas;
- Repetir o exame com um teste de diagnóstico molecular diferente com diferentes alvos genéticos.
Nesta semana, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos estimou que a Ômicron já representa 58,6% dos casos da doença no país.
Alguns especialistas acreditam que haja casos subnotificados, já que os testes rápidos não identificam a variante.
Confira orientações do Ministério da Saúde diante do diagnóstico positivo de Covid-19
- 1 de 11
Confira orientações do Ministério da Saúde diante do diagnóstico de Covid-19 • Myke Sena/MS
- 2 de 11
O Ministério da Saúde recomenda que diante de sintomas compatíveis com a Covid-19, como febre, tosse, dor de garganta ou coriza, com ou sem falta de ar, as pessoas devem buscar atendimento médico. Confira outras orientações • Cassiano Psomas/Unsplash
- 3 de 11
Use máscara o tempo todo • Getty Images
-
- 4 de 11
Se for preciso cozinhar, use máscara de proteção, cobrindo boca e nariz todo o tempo • Conscious Design/Unsplash
- 5 de 11
Depois de usar o banheiro, limpe o vaso, mantendo a tampa fechada, higienize a pia e demais superfícies com álcool ou água sanitária. Sempre lave as mãos com água e sabão • Nathan Dumlao/Unsplash
- 6 de 11
Separar toalhas de banho, garfos, facas, colheres, copos e outros objetos para uso exclusivo • Sven Mieke/Unsplash
-
- 7 de 11
O lixo produzido precisa ser separado e descartado • Kinga Lopatin/Unsplash
- 8 de 11
Evite compartilhar sofás e cadeiras e realize limpeza e desinfecção frequente com água sanitária ou álcool 70% • Nathan Fertig/Unsplash
- 9 de 11
Mantenha a janela aberta para circulação de ar do ambiente usado para isolamento e a porta fechada, limpe a maçaneta frequentemente com álcool 70% ou água sanitária • Daniel Hansen/Unsplash
-
- 10 de 11
Caso o paciente não more sozinho, recomenda-se que os demais moradores da residência durmam em outro cômodo • Bermix Studio/Unsplash
- 11 de 11
Mantenha a distância mínima de 1,5 m entre a pessoa infectada e os demais moradores • Chris Greene/Unsplash