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    Eleições 2022

    Com Auxílio Brasil, PL espera queda de rejeição de Bolsonaro até abril

    Os cálculos feitos pelos dirigentes do partido é de que, para garantir passagem segura ao segundo turno, presidente precisa chegar ao início do segundo trimestre com pelo menos 30% das intenções de voto nas pesquisas eleitorais

    Presidente Jair Bolsonaro
    Presidente Jair Bolsonaro Reuters

    Gustavo Uribeda CNN Brasília

    O novo partido do presidente Jair Bolsonaro tem apostado na consolidação do Auxílio Brasil na diminuição dos atuais índices de rejeição do atual mandatário do Palácio do Planalto.

    As últimas pesquisas eleitorais mostraram que a rejeição ao presidente, apesar de ter estabilizado, é bastante superior ao de seus principais adversários, o que é visto por dirigentes da legenda como um obstáculo para o seu crescimento mesmo no primeiro turno.

    A avaliação de lideranças da legenda é que, para garantir uma passagem tranquila para o segundo turno, o presidente precisa chegar ao mês de abril com pelo menos 30% das intenções de voto e, para garantir a reeleição, é necessário uma diminuição exponencial de seus índices de rejeição.

    Na semana passada, o Ipespe divulgou pesquisa nacional que mostrou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 44%, enquanto o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), tinha 24% e o ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro (Podemos) tem 9%.

    A aposta de lideranças da legenda é que o Auxílio Brasil, no valor de R$ 400, tenha efeito parecido ao do auxílio emergencial de R$ 600, pago no ano passado, que melhorou a popularidade do presidente.

    O efeito foi constatado inclusive entre eleitores nordestinos, que costumam apresentar maior índice de rejeição à atual gestão, e entre as classes mais pobres, contempladas com o benefício.

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    Diante da sequência de pesquisas eleitorais que colocam Bolsonaro em posição muito distante de Lula, aliados do presidente têm defendido a contratação de um instituto próprio.

    O tema já foi tratado inclusive com Valdemar da Costa Neto, presidente do PL. Isso porque os recursos para pagar as pesquisas de intenção de voto não podem ser públicos.