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    Diarreia e virose aumentam em Teixeira de Freitas (BA) após chuvas, diz prefeito

    Em entrevista à CNN, Marcelo Belitardo afirma que testes não apontam novo surto de Covid-19 na região, mas que estruturas da saúde também foram danificadas

    Giovanna GalvaniJuliana Alvesda CNN , em São Paulo

    As inundações causadas pelas fortes chuvas no sul baiano nas últimas semanas têm gerado um aumento nos casos de diarreia e viroses em Teixeira de Freitas (BA), disse o prefeito Marcelo Belitardo (DEM) à CNN nesta terça-feira (28).

    Apesar disso, Belitardo afirmou que os casos de virose não se tratam da Covid-19, de acordo com as testagens realizadas nos postos de saúde, mas sim de uma síndrome com “sintomas gripais comuns” que tem deixado o “sistema de saúde relativamente sobrecarregado”, disse.

    “Estamos tendo muitos casos de diarreia por conta da contaminação da água, e estamos tendo um surto de uma virose não do coronavírus, é um surto de virose com sintomas gripais comuns”, declarou, negando existir no momento um surto de leptospirose na região – outra doença comum proveniente de contato com água de enchentes e alagamentos.

    Enquanto a cidade já se recupera dos maiores estragos causados há pelo menos duas semanas e vive uma situação diferente de outros municípios, que ainda encontram-se ilhados, Belitardo afirmou que o momento é de realizar o “levantamento e quantificar quais danos foram causados”.

    “A gente saiu de uma fase de risco imediato para a integridade física e agora entramos em uma fase de auxiliar na reconstrução de vias públicas e de estruturas de casas de famílias”, disse. No entanto, o prefeito afirmou que “o município não consegue arcar com todo o prejuízo imediato”.

    O grande volume de chuvas que atinge a Bahia já vitimou 20 pessoas e deixou mais de 31,4 mil desabrigados, 31,3 mil desalojados, além de 358 feridos.

    Nesta terça, o governador do estado, Rui Costa (PT), afirmou que o governo planeja criar um auxílio financeiro para ajudar as famílias afetadas pelo o que nomeou como o “maior desastre natural da história da Bahia”.

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