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    Corpo de advogado executado no Rio é enterrado nesta quarta-feira (28)

    Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, foi morto a tiros na tarde de segunda-feira (26) no centro da capital fluminense

    Isabelle Salemeda CNN

    O corpo do advogado Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, foi sepultado nesta quarta-feira (28), no cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O velório ocorreu desde a manhã.

    Em comunicado divulgado pelo sócio de Rodrigo, Antônio Vanderler de Lima Júnior, a equipe do escritório Marinho & Lima Advogados se disse profundamente consternada com a perda do colega e amigo. “Manifestamos toda a nossa solidariedade aos familiares e amigos que, como nós, atravessam este momento de dor e tristeza”, escreveu.

    Rodrigo foi morto a tiros na tarde de segunda-feira (26) no centro da capital fluminense. Na manhã desta quarta (28), mais uma vez policiais da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) estiveram investigando perto do local do crime.

    A DHC também está com as chaves do apartamento do advogado. No local, agentes pretendem apreender itens que ajudem nas investigações, como, por exemplo, um computador.

    Imagens de câmeras de segurança que já estão em poder dos investigadores mostram que um veículo branco estaciona em fila dupla e fica esperando a vítima. Quando o advogado passa pelo local, um homem sai do carro e atira contra ele várias vezes, na região do rosto e tórax.

    Corpo de advogado executado no Rio é enterrado nesta quarta-feira (28) / Reprodução

    O criminoso ainda se aproxima e dispara de novo contra o homem, já caído no chão. Logo na sequência, volta para o carro e vai embora, sem levar pertences de Rodrigo. A ação dura pouco mais de dez segundos. Pessoas que passavam pela calçada se assustam com o crime e saem correndo.

    Como nada foi levado, a Polícia Civil do Rio já descarta a hipótese de latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Segundo o Secretário Marcus Amim, outras linhas de investigação são consideradas, como a execução.

    “Não descartamos nenhuma situação. Foi um crime rápido. Tem características de crime de execução. Parece que o executor não conhece a vítima”, afirmou Amim nesta terça-feira (27), em entrevista coletiva na sede estadual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que fica bem perto do local do crime.

    A polícia trabalha para entender a motivação do crime. Pelo menos quatro testemunhas já foram ouvidas.

    O secretário estadual de Segurança Pública do Rio, Victor Santos, disse que o crime foi planejado e que os policiais se empenharão em resolver o caso. “Não vai ficar impune e terá resposta”.

    É o que espera a OAB. Segundo o presidente da seccional do Rio, Luciano Bandeira, as investigações do caso serão acompanhadas de perto pela Ordem.

    “Estamos todos consternados. Nós já expressamos as mais profundas condolências aos familiares e amigos do colega e agora aguardamos celeridade na apuração deste crime bárbaro. Estive com os Secretários de Segurança Publica e de Polícia Civil (nesta terça-feira) e acredito que logo chegaremos aos responsáveis”, disse Bandeira à CNN.

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