Governo libera crédito de R$ 6,4 bilhões para compra de vacinas
Medida Provisória entrou em vigor nesta sexta-feira (24) e tende ser aprovada pelo Congresso em 120 dias
O presidente Jair Bolsonaro (PL) abriu um crédito extraordinário para o Ministério da Saúde no valor de R$ 6,4 bilhões para a compra de vacinas. A Medida Provisória entrou em vigor nesta sexta-feira (24), mas precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado em 120 dias, caso contrário perdem a validade.
O texto publicado no Diário Oficial da União estabelece que “fica autorizada, em atendimento ao disposto no inciso I do § 1º do art. 32 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, a contratação de operação de crédito interna no valor de R$ 6.412.000.000,00 (seis bilhões quatrocentos e doze milhões de reais) para o atendimento de despesas a serem realizadas com o crédito”.
Esta sexta-feira também foi marcada pelo debate entre o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e diversas companhias do setor de saúde sobre a utilização dos imunizantes em crianças.
Em entrevista à CNN, Renato Kfouri, representante da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), afirmou que não temos vacinas suficientes para aplicar de 5 a 11 anos, quanto mais para adultos.
Dados do Ministério da Saúde mostram que, ao todo, mais de 75% da população brasileira já recebeu a primeira dose, e mais de 65,5% das pessoas estão com o esquema vacinal completo – ou seja, tomaram duas doses ou a vacina de dose única.
A Fiocruz tem parceria com o laboratório AstraZeneca para produção no Brasil da vacina desenvolvida pela farmacêutica com a Universidade de Oxford contra a Covid-19.
O presidente Jair Bolsonaro também assinou nesta sexta-feira outra MP que abre crédito de R$10,5 bilhões para o pagamento do auxílio emergencial aos vulneráveis e impactados economicamente pela pandemia de Covid-19 e para a compra de vacinas.
De acordo com notas da Presidência da República, ela abrirá crédito de R$ 4,1 bilhões ao Ministério da Cidadania para o pagamento do auxílio.
*Com Reuters