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    Rio Acre pode atingir 16,4 metros nesta terça-feira (27), em Rio Branco (AC)

    Governador do Acre, Gladson Cameli, decretou estado de emergência em 17 dos 22 municípios acreanos em decorrência das inundações causadas pela elevação dos níveis dos rios e também igarapés

    Guilherme Gamada CNN , São Paulo

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    Em Rio Branco (AC), o nível atual do rio Acre atingiu a cota de 16,20 metros, nesta segunda (26), e as águas seguem subindo. A previsão do Sistema de Alerta Hidrológico (SAH) é de que o nível do rio alcance 16,40 metros ao longo desta terça-feira (27). Se alcançada, a marca entrará para as 10 máximas históricas.

    A marca de 16,40 assumiria a 10º posição, ultrapassando a cota de 16,37 metros, registrada em 29 de março de 1979, segundo a Defesa Civil do Estado. O maior nível do rio já registrado na capital do Acre é de março de 2015, quando as águas atingiram 18,40 metros. Veja as máximas históricas:

    • 1º) 18,40 m — 04 de março de 2015
    • 2º) 17,72 m — 03 de abril de 2023
    • 3º) 17,66 m — 14 de março de 1997
    • 4º) 17,60 m — 25 de fevereiro de 2012
    • 5º) 17,11 m — 17 de fevereiro de 1988
    • 6º) 17,01 m — 12 de março de 2014
    • 7º) 16,90 m — 26 de dezembro de 1978
    • 8º) 16,86 m — 04 de abril de 1974
    • 9º) 16,72 m — 21 de fevereiro de 2006
    • 10º) 16,37 m — 29 de março de 1979

    O governador do Acre, Gladson Cameli, decretou, neste domingo (25), estado de emergência em 17 dos 22 municípios acreanos em decorrência das inundações causadas pela elevação dos níveis dos rios e também igarapés.

    Nesta semana, as forças de segurança e secretários de governo se reuniram para planejar estratégias para atuação e socorro dos mais de 11 mil afetados pelas enchentes.

    Durante a reunião, as autoridades debateram sobre o quadro situacional da capital em relação às ações conjuntas com a Prefeitura de Rio Branco, apoio aos demais municípios, nivelamento de informações, ações da polícia nas áreas alagadas, segundo a Defesa Civil.

    Jordão segue como uma das cidades mais críticas, com 80% da população atingida pelas águas do Rio Tarauacá.

    Nas dez cidades mais críticas, há 58 abrigos públicos atendendo 5.402 pessoas desabrigada e 5.720 pessoas estão desalojadas.

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