Vacina para crianças: a conscientização no país modelo de campanhas de vacinação
Participam deste episódio Renato Kfouri, pediatra e imunologista, diretor da SBIm, e Dirceu Barbano, farmacêutico e ex-presidente da Anvisa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a imunização de crianças de 5 a 11 anos com uma nova versão da vacina Pfizer contra a covid-19.
O Ministério da Saúde, no entanto, adiou para o dia 5 de janeiro a decisão sobre incorporar ou não o imunizante no Programa Nacional de Imunização.
Embora comemorado por especialistas, o parecer da Anvisa gerou uma onda de ataques e ameaças contra servidores e diretores da instituição.
O presidente da república, Jair Bolsonaro, chegou a divulgar os nomes dos diretores da Anvisa que aprovaram a vacina.
Historicamente, o Brasil é referência em vacinação e, hoje, oferece 18 tipos diferentes de imunizantes para o público infantil e adolescente.
A estratégia está ligada à redução das mortes por doenças infecciosas e parasitárias.
Em 1930, elas respondiam por 45,7% dos óbitos, caindo para 5% em 2010.Mas, desde 2015, a queda na cobertura vem preocupando.
Um exemplo é o sarampo, erradicado do país em 2016, que reapareceu em 2018.
A vacina contra a paralisia infantil, que chegou a superar a marca de 98%, em 2020 caiu para 75%.
Para nos ajudar a entender as causas do problema e qual a importância da decisão da ANVISA, participam deste episódio Renato Kfouri, pediatra e imunologista, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, e Dirceu Barbano, farmacêutico e ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
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