Vinte anos depois de sua fundação em junho de 2004 em Brasília, o PSOL, partido que nasceu com um perfil de oposição à esquerda dos governos petistas, chega nas eleições de 2024 com uma estratégia pragmática e alinhada na maioria das capitais com candidaturas do PT.

Reunida nesta segunda-feira (26) em São Paulo, a Executiva Nacional do partido aprovou uma resolução determinando que a pré-candidatura de Guilherme Boulos à Prefeitura da capital paulista será a “prioridade eleitoral absoluta do partido” em 2024.

A sigla definiu ainda que a reeleição de Edmilson Rodrigues como prefeito de Belém (PA) também será prioridade nacional para o PSOL.

Apesar de contar com pelo menos 13 pré-candidaturas em capitais colocadas, a legenda deve compor e indicar o vice do PT em cidades como Porto Alegre e Belo Horizonte.

A definição sinaliza que Boulos receberá o teto da fatia do Fundo Partidário do PSOL, que é de R$ 127,8 milhões.

O partido de Boulos também decidiu na reunião de executiva entrar em uma campanha pela prisão de Jair Bolsonaro — investigado pela Polícia Federal por suposta tentativa de golpe de Estado — e contra a eventual anistia aos envolvidos nos atos criminosos de 8 de janeiro.