Brasil adere ao Arranjo Global sobre Comércio e Gênero durante conferência da OMC
Medida visa promover a participação feminina no comércio internacional com políticas públicas e cooperação internacional
![Adesão tem em vista promover a participação do gênero feminino no comércio externo por meio de políticas públicas e da cooperação internacional. Adesão tem em vista promover a participação do gênero feminino no comércio externo por meio de políticas públicas e da cooperação internacional.](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2021/06/16307_517BECE477BE6954.jpg?w=1220&h=674&crop=1)
O Brasil aderiu ao Arranjo Global sobre Comércio e Gênero (GTAGA, da sigla em inglês) nesta segunda-feira (26), durante a 13ª Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), relaizada em Abu Dhabi.
A assinatura foi realizada em cerimônia pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.
Segundo a nota divulgada, essa adesão tem em vista promover a participação do gênero feminino no comércio externo por meio de políticas públicas e da cooperação internacional.
O cenário é de uma participação das mulheres ainda baixa nesse setor. Segundo estudo publicado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) em 2023, 32,5% dos empregos totais nessas firmas eram ocupados pela fatia feminina.
Além de que apenas 14% eram donas das empresas exportadoras.
Agora, 10 países fazem parte do GTAGA contando com a presença brasileira, sendo que o Canadá, Chile e Nova Zelândia se juntaram em 2020, e logo após Argentina, Colômbia, Costa Rica, Equador, México e Peru aderiram.
Inclusive, o tema “Mulheres no Comércio Internacional” é um dos principais da presidência brasileira do G20 para o Grupo de Trabalho sobre Comércio e Investimentos do agrupamento.
O fórum, que antecede a reunião de representantes do grupo das 20 maiores economias, iniciou nesta segunda-feira.
A adesão do Brasil ao acordo iniciou com convite do Chile, quando implementado o capítulo dedicado a Comércio e Gênero do Acordo de Livre Comércio Brasil — Chile, em vigor desde 2022.
Essa medida aspira promover as empresas lideradas por mulheres, com a troca de estatísticas de exportação e importação por gênero.
*Sob supervisão de Gabriel Bosa