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    Brasil registra déficit de US$ 6,522 bi nas transações correntes em novembro

    Piora na balança comercial e nos números da conta primária influenciaram o desempenho negativo

    Bernardo Caramda Reuters

    O Brasil registrou déficit de US$ 6,522 bilhões nas transações correntes em novembro, impulsionado por uma piora na balança comercial e nos números da conta primária, divulgou o Banco Central nesta quarta-feira (22).

    Com o resultado, o rombo em 12 meses aumentou para 1,92% do Produto Interno Bruto (PIB), ante 1,68% acumulado até outubro.

    O déficit de novembro veio pior que o de US$ 6,300 bilhões esperado por analistas em pesquisa Reuters, sendo maior também que o de novembro do ano passado, de US$ 2,463 bilhões.

    Os investimentos diretos no país (IDP) alcançaram US$ 4,588 bilhões, acima da expectativa de mercado, de US$ 3,8 bilhões.

    Para o mês de dezembro, o BC projetou déficit em transações correntes de US$ 6,8 bilhões e IDP de US$ 3,0 bilhões. Até o dia 17 deste mês, o fluxo cambial ficou negativo em US$ 6,261 bilhões, disse ainda o BC.

    Entre janeiro e novembro, o rombo nas transações correntes é de US$ 22,384 bilhões. A última estimativa do BC para o ano, feita no Relatório de Inflação divulgado neste mês, aponta déficit de US$ 30 bilhões em 2021.

    Novembro

    Em novembro, o déficit da balança comercial foi de US$ 2,535 bilhões, contra superávit de US$ 1,685 bilhão do mesmo mês do ano passado.

    O dado reflete uma aceleração mais intensa na ponta das importações (alta de 45,6% sobre novembro de 2020) que das exportações (aumento de 17,1%).

    Além disso, o déficit na conta de renda primária subiu 7,8% na mesma base de comparação, a US$ 2,679 bilhões.

    Já o rombo na conta de serviços sofreu uma diminuição de 10,3% em novembro, a US$ 1,590 bilhão. O BC ressaltou que, dentro dessa rubrica, as despesas líquidas de aluguel de equipamentos caíram 35,9% na comparação com novembro de 2020, a US$ 483 milhões, influenciadas pela nacionalização de equipamentos no âmbito do Repetro.

    Os gastos líquidos com viagens internacionais subiram a US$ 298 milhões, de US$ 144 milhões um ano antes.

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