Nas redes sociais, Lula reverte repercussão negativa sobre Israel
Estudo feito pela empresa de dados Arquimedes aponta que menções positivas ao presidente superaram as negativas na segunda-feira (19)
Um estudo feito pela empresa de dados Arquimedes mostra uma reversão na repercussão da declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a guerra entre Israel e Hamas.
O levantamento feito pela empresa mostra que, no domingo (18), no dia em que o brasileiro comparou o conflito com o Holocausto, as menções negativas representavam 57% do total.
Na segunda-feira (19), no entanto, após o governo petista iniciar movimento de defesa do presidente, as menções positivas passaram a representar 61%.
No domingo, Lula comparou a invasão de Gaza por Israel para revidar o ataque do Hamas ao genocídio dos judeus por Hitler, o que gerou forte reação do governo israelense, que o declarou pessoal não grata.
Nesta terça-feira (20), uma conta oficial da diplomacia israelense ironizou o Brasil nas redes sociais e acusou o presidente brasileiro de negar o Holocausto.
Fontes do Palácio do Itamaraty lembram que Lula não negou o Holocausto e dizem que, por enquanto, não vão responder à provocação.
As atenções da chancelaria estão voltadas para uma manifestação brasileira hoje na Corte Internacional de Justiça em Haia, onde o país planeja reiterar que Israel comete genocídio de palestinos — uma definição controversa.