Ato de Bolsonaro na Paulista terá oração de Michelle, prefeitos vetados em palanque e custo de R$ 80 mil
CNN confirmou detalhes da manifestação; prefeito e governador de São Paulo devem participar
Com um custo de R$ 80 mil, o ato que receberá o discurso de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) terá o aluguel do trio elétrico ‘demolidor’, um dos maiores do país.
Mas mesmo grande, o veículo terá acesso limitado a 80 autoridades no palanque, o que fez com que os organizadores decidissem impor um veto a prefeitos, vereadores e candidatos.
A exceção é para Ricardo Nunes (MDB), que foi o primeiro a receber, enquanto prefeito de São Paulo, o comunicado para o ato. Nenhum convite, no entanto, foi enviado a nenhuma autoridade, conforme confirmou à CNN o pastor Silas Malafaia.
Ele decidiu pagar o valor do trio, grades e funcionários do próprio bolso, depois de a manifestação em favor do ex-presidente ter sido associada de forma crítica à igreja comandada por ele, a Assembleia de Deus Vitória em Cristo. Ainda assim, o público rezará. Uma oração comandada pela ex-primeira dama Michelle Bolsonaro é esperada.
Com discursos mais moderados, de acordo com fontes ouvidas pela CNN, o ato terá apenas um trio atravessado na avenida, para que o ex-presidente possa discursar para os dois lados sem que a atenção seja dispersada.
Interlocutores que participaram da reunião para organizar a manifestação ao lado de Bolsonaro, em Brasília, dizem que ele garantiu não mencionar Alexandre de Moraes.
O ex-presidente trava uma batalha pessoal com o ministro do Supremo. São de Moraes inquéritos como o Vigilância Aproximada, que teve o cumprimento de mandados de busca e apreensão em casas da família Bolsonaro, e também o Tempus Veritatis, que analisa uma suposta tentativa de golpe de Estado, na qual o ex-presidente teve o passaporte apreendido.